Com a chegada do Outono, o ambiente fica mais propicio a ver filmes mais cozy e que geram mais conforto. Aqui vai uma pequena lista de 5 filmes mais icónicos para ver neste Outono e possivelmente abrir o caminho para o resto dos filmes do Studio Ghibli.
Spirited Away é um dos filmes mais conhecidos do Studio Ghibli e que toda a gente deve ver pelo menos uma vez na vida. Neste filme, Chihiro, uma rapariga de 10 anos, muda de cidade com os pais. No caminho para a casa nova, o pai faz um atalho e a família depara-se com uma cidade aparentemente vazia, mas com um banquete muito bem preparado. Os pais perdem-se nessa mesa cheia de comida e ao anoitecer transformam-se em porcos. Chihiro tem agora o objetivo de salvá-los. Ao longo da história, Chihiro conhece várias personagens que a vão apoiando, fazendo-a ficar mais madura e ajudando-a a superar vários desafios. Esta aventura está cheia de espíritos e criaturas diferentes. Em conjunto com uma animação incrível, o público fica com os olhos colados ao ecrã do início ao fim.
Neste filme são apresentadas várias personagens que se tornaram icónicas deste estúdio ao longo dos anos, tais como, Kaonashi mais conhecido como no-face. Para começar nesta aventura dos filmes do Studio Ghibli, neste Outono de 2024, recomendo começar com este filme.
Howl’s Moving Castle conta a história de Sophie, uma jovem que é amaldiçoada por uma bruxa e transformada numa senhora idosa. Para quebrar a maldição, Sophie procura o feiticeiro Howl em busca de ajuda. Ao longo da trama, o filme explora diversos temas importantes, incluindo questões emocionais e éticas relacionadas à guerra.
É de destacar a qualidade da animação, que não só dá vida ao mundo retratado no filme, mas também capta de forma convincente as magias que ocorrem ao longo da história.
Mais uma vez, Miyazaki consegue transmitir ao público a evolução dos sentimentos, tanto na jornada individual de cada personagem quanto no grupo como um todo. Cada detalhe dos personagens é cuidadosamente construído, contribuindo para formar uma equipa coesa, onde a química entre eles é perfeita. Um ponto que merece ser sublinhado é que até os elementos inanimados possuem personalidade, como é o caso de Calcifer, uma das figuras mais icónicas e memoráveis do Studio Ghibli.
Quem aprecia uma narrativa com personagens únicos, repleta de magia e ação, certamente irá se encantar com este universo.
Este filme pode ser visto por muitos como um pouco diferente das outras obras do Studio Ghibli, pois desperta emoções que não estamos tão habituados a encontrar nas produções do estúdio, além de trazer um tom mais nostálgico.
A história acompanha a jornada de duas irmãs que se mudam para o interior do país para ficarem mais perto da mãe, que está hospitalizada. Nessa nova realidade, elas descobrem um universo cheio de criaturas mágicas, os Totoros.
As emoções que as crianças transmitem ao longo do filme levam o espectador a uma montanha-russa de sentimentos, podendo até arrancar uma lágrima. O filme oferece uma sensação de conforto e aquecimento emocional. A relação das irmãs com os Totoros, sejam os pequenos ou o grande Totoro, é encantadora e cheia de ternura. Essas criaturas se tornam um símbolo de carinho e bem-estar, sendo extremamente cativantes e um verdadeiro ícone do Studio Ghibli.
É também importante destacar a qualidade da animação, especialmente considerando que o filme foi lançado em 1988. O nível de detalhe e beleza é impressionante. Recomendo muito este filme, embora saiba que ele pode gerar opiniões divergentes, já que alguns podem não apreciar um ritmo mais calmo e contemplativo.
Este filme tem um tom mais leve e divertido, apesar de abordar um tema um pouco mais sério. A forma como a narrativa é trabalhada e transmitida ao longo da história é extremamente bem-sucedida.
A trama segue Kiki, uma jovem bruxa de 13 anos, que precisa seguir a tradição e viajar para uma cidade sem bruxas. Acompanhada por Jiji, o seu fiel gato preto, ela embarca nesta nova aventura.
Durante a jornada, Kiki procura a sua independência e aprende o que significa sobreviver e amadurecer no mundo. O filme retrata a verdadeira evolução de Kiki em termos de pensamentos, atitudes e ações, à medida que ela enfrenta desafios e problemas. Jiji, por sua vez, está sempre ao seu lado, oferecendo ajuda e companhia nos momentos mais difíceis.
A animação deste filme apresenta um estilo um pouco diferente de outros filmes do Studio Ghibli, mas encaixa-se perfeitamente na narrativa e no tema. Recomendo fortemente este filme, pois acredito que deve fazer parte do catálogo essencial do estúdio. Não só traz uma sensação de aconchego, mas também oferece valiosas lições sobre crescimento e superação.
Este filme acompanha a jornada de um príncipe que, ao lutar contra uma criatura na sua aldeia, é contaminado por uma maldição. Para encontrar a cura, ele precisa viajar até a floresta proibida, onde se depara com a Princesa Mononoke, que é perseguida por um grupo determinado a destruir a floresta.
O enredo gira em torno da destruição da floresta, que sofre com a brutalidade humana. O filme evoca sentimentos profundos de tristeza, mas também de esperança, sendo esta última a força motriz para continuar a luta pela preservação da natureza.
Considerado um clássico do Studio Ghibli, o filme apresenta os icônicos Kodama, espíritos da floresta, que se tornaram símbolos reconhecidos. Para concluir esta breve jornada pelos filmes mais icônicos da Ghibli, recomendo fortemente assistir a este filme.
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