O Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa aterrorizou o Cinema São Jorge durante 6 dias e já deixa saudades. Organizado pela CTLX, uma associação cultural sem fins lucrativos, tem ocupado uma posição cada vez mais relevante e de destaque dentro dos circuitos de festivais de cinema de gênero, tendo inclusive tornando-se num dos eventos mais antecipados da capital Lisboeta.
Este ano, com 10 curtas nacionais a concurso, Prémio MOTELX – Melhor Curta de Terror Portuguesa 2024, que visa promover a criação e exibição de filmes de terror produzidos em Portugal, no valor de 5000€, foi para “O Procedimento” de Chico Noras (Portugal, 2024), pela sua direção artística e uma performance certeira, que contrastam com o tema que apresenta e com quem tivemos oportunidade de trocar algumas palavras.
Foi ainda atribuída menção especial a “Umbral” de Miguel Andrade (Portugal, 2024), pela sua visão original muito bem realizada.
O Prémio Méliès d’argent, para a Melhor Longa Europeia 2024, foi para Oddity, de Damian Mc Carthy (Irlanda, 2024), que poderá ser visto (ou revisto) nas salas de cinema nacionais em breve!
Já o Méliès d’argent, na secção de Melhor Curta Europeia, foi arrecadado por Meat Puppet, de Eros V (Reino Unido, 2024). Tendo ainda sido
Be Right Back, de Lucas Paulino e Gabe Ibañez (Espanha, 2023) recebeu uma menção honrosa pela magnífica fotografia e uma performance promissora.
E como os visitantes são uma parte integral do Festival, o público também elege a melhor longas-metragem do cinema de terror e este ano o vencedor do Prémio do Público, da secção Serviço de Quarto, foi o surpreendente The Substance, de Coralie Fargeat (EUA, Reino Unido, França, 2024).
Já o vencedor do Prêmio Lobo Mau, que contempla os filmes direcionados a um público mais jovem, foi a curta-metragem The Calling, de Frida E. Elmström (Suécia, 2021).
Por último, o Prémio MOTELX GUIÕES 2024 – Melhor Argumento de Terror Português, que resulta de uma parceira que renova para o seu segundo ano entre o Motelx e o GUIÕES – Festival do Roteiro de Língua Portuguesa- e que pretende premiar argumentos de longas-metragens de terror, foi para “Espectro“, de Catarina Araújo.
O Festival regressa em 2025, mas ainda temos entrevistas e conteúdos exclusivos para partilhar!
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