Na verdade, não estivemos assim tanto tempo afastados das sessões, que acontecem no sótão da casa das artes de Coimbra, mas não temos deixado aqui no blogue as últimas idas e por isso está aqui este regresso. Temos testado imensos jogos novos e esta semana aconteceu o mesmo, mas com apenas um jogo. Sim um jogo enorme, mas já vamos falar sobre isso. Assim que entramos e vendo que não existia nenhum grupo livre, decidimos fazer um Kingdomino versão dois jogadores. Depois disso Mint Works entrou ao serviço para uma primeira vez neste rápido e divertido jogo. Por fim acabámos a experimentar Terraforming Mars, que se demonstrou bem mais divertido e interessante do que antevíamos.
Começando por um jogo que já se tornou algo habitual nas nossas sessões e que aprendemos a gostar bastante, principalmente a Cristiana. É um título que já discutimos algumas vezes neste blogue e por isso deixamos ligações para esses mesmos artigos. Só de salientar que a versão dois jogadores que experimentamos tornou-se incrivelmente divertido por termos a capacidade de construir um reino ainda maior. Nesta partida acabei vitorioso com uma pontuação de 138 contra 111.
Ler também a crítica de Kingdomino!
Este mini jogo, sim é realmente algo de muito pequeno, consiste em colocarmos trabalhadores na zona de jogo, constituído por várias cartas e que permitem fazer diversas coisas. A ideia é conseguir sete pontos fazendo construções com as cartas indicadas. É um jogo extremamente rápido e que se pode tornar bem divertido. Excelente para descansar a cabeça depois de uma sessão mais pesada. Com certeza um título que pode muito bem-estar a caminho da nossa pequena ludoteca.
Chegou a hora do jogo da noite. Terminámos a noite a experimentar pela primeira vez aquele que foi um dos nomeados para jogo de estratégia do ano. Para quem não conhece, todos os anos existe uma competição denominada Spiel des Jahres (Jogo do Ano) em que há quatro tipo de prémios. Além do geral, já referido, temos também o Kinderspiel des Jahres, dedicado às crianças e ainda o Kennerspiel des Jahres, dedicado a jogos mais pesados e estratégicos. E foi neste último prémio que Terraforming Mars se destacou. Apesar de não ter ganho, tornou-se já num dos grandes jogos de 2017 e até ultrapassou vários clássicos no site BoardGameGeek. Neste título, cada jogador é uma corporação que no ano de 2400 é levada, pelo governo da Terra, para Marte de forma a adaptar o planeta aos humanos. O dinheiro fornecido pela Terra é infinito e cabe a cada jogador gerir e competir com as restantes corporações para ter os melhores recursos, ganhando assim pontos de vitória. Apesar de no inicio termos sentido alguma confusão quanto às várias regras, depressa nos apercebemos que o jogo é extremamente simples. Acreditem que logo na primeira vez vão entender rapidamente o que têm de fazer e as cartas ajudam imenso, pois são diretas ao que fazem e muito fáceis de compreender. Eu adorei, a Cristiana também gostou, apesar de este não ser um jogo ao estilo dela. Será com certeza para repetir.
Foi assim mais uma bela sessão na casa das artes de Coimbra, com um grupo fantástico que já se tornou um hábito semanal. Na próxima semana garantidamente iremos voltar e traremos mais um artigo, esperamos, com novos jogos.
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