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A Ordem Mágica
por Eduardo Rodrigues
Publicado a 21 Set, 2020

Mark Millar e o seu universo de banda desenhada já não são estranhos por aqui. Aliás, são um conjunto de livros que tenho vindo a apreciar cada vez mais. Julgo que um dos principais pontos para todos, ou quase todos, os livros deste universo terem funcionado tão bem até aos dias de hoje, é a forma como se encaixam tão bem naquilo que o público gosta de ver. Talvez muitas das suas histórias não sejam para os fãs mais acérrimos da banda desenhada, mas não há dúvida do mérito aqui conseguido e principalmente quando uma grande produtora como a Netflix adquire esta Millaworld, sendo que A Ordem Mágica é a primeira grande produção já sobre a umbrela da famosa companhia de stream. Se há algo que sempre vi nestas histórias de Mark Millar é a fácil possibilidade de adaptação a outros meios de entretenimento. Parece que foram feitas com isso em mente e em A Ordem Mágica mais uma vez comprovo esta ideia.

A Ordem Mágica é realmente algo de mágico… Sem trocadilhos. Esta edição é um grande trabalho em todos os seus aspectos. O trabalho editorial neste volume reflectem perfeitamente o que a editora nos tem vindo a habituar ao longo dos últimos anos. Desde os conteúdos extra, que são sempre agradáveis nestas edições deluxe, até ao estilo artístico impregnado em cada uma das páginas, transportam o leitor logo à partida para este mundo onde o clássico se mistura com o moderno. Mais um excelente trabalho sem dúvida e que merece a vossa maior atenção.

Os últimos trabalhos lançados pela Millarworld que tive oportunidade de espreitar contém histórias e ideias não muito complexas e que já por muitas vezes têm sido exploradas no mundo do entretenimento. Não deixam de ser interessantes, divertidas ou até sérias, mas sente-se aquela ideia de comercialização e reutilização. Mesmo que de uma forma muitas vezes suave, é algo que tenho notado e entrei nesta leitura um pouco à espera do mesmo. A grande diferença que encontramos neste Millarworld é mesmo as voltas e reviravoltas únicas que são dadas ao que é habitual no mundo dos super-heróis, dos anti-heróis e de todos os diferentes mundos criados. Aqui encontramos essas ideias e muito mais.

Quando avançamos pelas páginas deste livro, e principalmente na primeira metade, senti que não havia ali sumo para me agarrar intrinsecamente à história e algumas dúvidas começaram a surgir sobre o que poderia tornar esta história realmente única. A primeira metade é algo dentro do básico e do tradicional, mas há um momento, um ponto de viragem, bem perto do fim, que deixou tudo mais claro, incrível e um ponto final certeiro para o desenvolvimento que tinha vindo a ser realizado. Julgo que aquelas últimas páginas transformaram totalmente a minha percepção de toda a história e posso-vos garantir que se comecei com uma opinião, ela ficou bem diferente quando desenrolei a última página.

Do outro lado da história deste livro está a arte, porque numa banda desenhada é necessária uma grande conciliação de dois mundos para que tudo resulte. Neste livro, a arte ficou a cargo de Olivier Coipel, um nome com um vasto legado no universo Marvel e até na DC Comics, mas foram as capas de vários comics que este senhor assinou por longos anos. Há algumas características que achei muito interessantes em toda a arte deste livro. Este é um título adulto e isso fica rapidamente claro nas primeiras páginas do livro, pois os momentos iniciais são de nos deixar de queixo caído.

Sendo um título adulto podem contar com imagens extremamente violentas e podem ter a certeza que isso irá acontecer desde os primeiros momentos. É aqui que a arte deste livro se destaca em grande forma. Com uma linha próximo do desenho realista, aliado a uma colorização em tons representativos do clássico, onde as cores suaves contrastam com as cenas de violência ou até mesmo de sexo. É nestas cenas mais chocantes onde a cor se realça e nos faz perceber que a coisa está a ficar séria. Os contrastes estão muito bem trabalhados e oferecem uma visão sobre a história que consigo facilmente imaginar numa série ou filme. O trabalho de Coipel está realmente interessante e a forma como auxilia a história torna-a ainda mais interessante e principalmente verdadeira.

Saber que esta história vai acabar na Netflix num futuro próximo deixa-me muito ansioso por ver como a vão adaptar. Os seis capítulos presentes neste livro são facilmente adaptáveis para uma minissérie de seis episódios, mas como alguns de vocês devem saber um trabalho desta envergadura nunca pode ser traduzido à letra para outros meios de entretenimento. Contudo, a banda desenhada, devido a toda a imagem que apresenta, facilita em muito a que seja feita uma adaptação mais fiel. Caso que nem sempre acontece, como por exemplo no The Walking Dead. Por enquanto o único conselho que posso dar é: Vão ler A Ordem Mágica e preparem-se para uma bela aventura mágica.

A Ordem Mágica
The Magic Order
Capa
Incrível
Fantasia
História: Mark Millar
Arte: Olivier Coipel
Lançamento: 11 de junho de 2020 Nº 1/1
Distribuição: G Floy Studio Portugal
9.5
  • Positivo
  • Apresentação adulta e séria em todos os aspectos do livro
  • Desenvolvimento da história mais interessante e emocionante do que aparenta inicialmente
  • O desenho e a cor fundem-se com uma subtileza impressionante
Escrito por:
Eduardo Rodrigues
Considero-me um geek da cabeça aos pés. Adoro uma boa leitura, apreciar a arte da BD e da Manga, ver de uma assentada aquela série ou anime incrível, ir ao cinema e devorar um filme e deliciar-me com uma aventura interativa nos videojogos e nos jogos de tabuleiro. Sou um adepto da mágica Briosa e um assistente fervoroso no estádio.

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