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A Rapariga Selvagem – Esta é freaky on the streets mesmo
por João Simões
Publicado a 07 Dez, 2022

Ou por outras palavras, às vezes temos de trazer o rapaz para o pântano em vez de tirar a rapariga de lá…

A Rapariga Selvagem aproveita a escrita interessante do seu material de partida e conta eficazmente uma história sobre solidão e amor (por mais improvável que seja). Ao mesmo tempo, contudo, falha em alguns dos seus objetivos maiores, como sejam o de destacar a bestialidade do ser humano ou os preconceitos de uma sociedade.

Abandonada pela mãe e irmãos – a única forma que estes acham para escapar ao marido e pai abusivo – Kya é uma garota rebelde e simples que se vê forçada a aprender como sobreviver sozinha no pântano onde mora. Interpretada no início por Jojo Regina, Kya transforma-se demasiado rápido numa adolescente quase ridiculamente normal consoante as circunstâncias, embora tímida, interpretada por Edgar Jones.

Kya é solitária e rapidamente se torna estranha aos olhos dos restantes habitantes da cidade, todos menos um. Na verdade, é mais do que um. Temos os seus “pais adotivos”, que mantêm uma certa distância por motivos óbvios, mas que no fundo se preocupam com ela, e temos ainda Tate. O amor chega-lhe de forma natural, começando naquele raro amigo de infância que se torna um jovem bonito, inteligente, atencioso e gentil. É ele que lhe ensina a ler e escrever, e torna o filme num romance caloroso.

O filme começa, porém, com a misteriosa morte do “melhor quarterback da cidade”, Chase (Harris Dickinson), e que a tem como a única suspeita.

Essa acusação de assassinato e o julgamento que decide o destino de Kya são o dispositivo utilizado pela realizadora para enquadrar o filme. Abandonando a abordagem mais cronológica do livro, o roteiro de Lucy Alibar revela o crime logo de início, recorrendo a flashbacks para explicar a situação. Esta não é uma maneira incomum de abordar este tipo de história, mas da forma que o faz acaba por não resultar. Se Tate e Kya são uma combinação natural e fácil, quando este parte para estudar e a deixa sozinha, deixa-a também vulnerável aos avanços grosseiros e superficiais de Chase. É no processo judicial que aos poucos vamos descobrindo mais sobre Kya, o seu passado, os acontecimentos que a levaram àquele ponto. É, contudo, exatamente neste ponto que o filme parece falhar. Caracterizada por ser estranhada pelo resto das pessoas, oportunamente parece ser abençoada com bons samaritanos nos momentos mais cruciais.

O charme natural de Edgar-Jones, a sua determinação e a disposição convincente e quase selvagem, especialmente no início, mantem-nos do lado de Kya. O problema com esta versão de A Rapariga Selvagem é que não nos convence de que Kya é uma verdadeira forasteira. A garota do romance, coberta de sujeira e consumida pela solidão corrosiva, é limpa e aprumada, todos os seus pensamentos expostos por uma narração incessante. A direção e a cinematografia são medianas, exceto por algumas fotografias do pôr do sol dos pântanos. Para os fãs do livro, haverá alguma satisfação em ver esses personagens ganharem vida e as reviravoltas da trama – mas para os recém-chegados a esta história, infelizmente, é dececionante.

“Um pântano não vê a morte necessariamente como tragédia, e certamente não como pecado.” Kya sublinha pelo menos duas vezes em A Rapariga Selvagem, mas o filme parece esquecer-se deste facto precisamente quando se trata da protagonista.  “Não há um lado escuro na natureza”, Kya também gosta de dizer. “Até se colocarem humanos à mistura.” De facto, são os humanos que a atraiçoam, abandonam, abusam e desiludem, mas são também eles que a salvam, um equilíbrio bastante interessante de se observar.

A Rapariga Selvagem
Where the Crawdads Sing
Bom
Drama, Thriller
Realização: Olivia Newman
Argumento: Delia Owens, Lucy Alibar
Elenco: Daisy Edgar-Jones, David Strathairn, Harris Dickinson
Estreia: 1 de Setembro de 2022 Duração: 02H05M (125 min)
Distribuição: Big Picture Films
7
Escrito por:
João Simões
Viajante perdido à procura de sentido nas respostas dos outros. O personagem do Forky no Toy Story 4 em plena crise existencial é o meu animal espiritual. Quando ganhar um Óscar agradeço pelo meio à Cris e ao Ed se não me despedirem até lá.

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