Para fugir um pouco à rotina, desta vez sou eu em vez do Eduardo a escrever uma opinião do filme. E porquê perguntam vocês? Porque o Eduardo simplesmente não quis ver o filme e eu não o obriguei, arranjando uma companhia para ir comentando o filme e para não adormecer a meio. E assim fui, passado 3 semanas da estreia de As Cinquenta Sombras Livre ver este “fenómeno” no grande ecrã.

Bem vamos por partes… Eu li os três livros quando foram publicados em Portugal, muito antes de se saber ou até pensar que iriam virar filmes. A minha opinião sobre os livros? Não gostei nada… Odiei a narração do livro, sendo muito fraca, talvez a tradução para português ainda tenha piorado. Mas da trilogia lembro-me que o último livro foi o que “gostei mais”. Quanto aos filmes, o último foi o que menos gostei!

Na minha opinião, estragaram logo o filme com os trailers. Tudo o que podia ser surpresa e suspense morreu ali. Depois a edição está muito estranha, tive a sensação que as mudanças e os cortes das cenas são muito forçados e a história não flui como devia. As cenas de sexo estão agridoce e algumas muito constrangedoras, no sentido que tudo parece demasiado artificial e sem naturalidade. As intepretações são mais do mesmo, com Rita Ora aparecer mais tempo no ecrã, o que me fez chegar à conclusão que ela nasceu para ser cantora mas não para ser atriz. Os únicos aspectos positivos deste filme é a banda sonora, que está muito boa mais uma vez, e o Jamie Dornan que ficou mais gato ao longo dos três filmes e chegou ao seu auge de espécime masculino.

Terminei a sessão de cinema com vontade de arranjar um homem milionário só para me levar a passear em iates, de jacto privado e ir passar o fim-de-semana algures no mundo só porque nos apetecia e podíamos. Mas depois lembrei-me que tinha que aturar algum ninfomaníaco com a mania da perseguição e do controlo. Por isso, acontento-me com o meu rapaz que me leva a passear de carro e tudo o que me dá é com amor e carinho e que me faz feliz há quase 10 anos num relacionamento saudável!