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Midsommar: O Ritual
por João Simões
Publicado a 15 Jan, 2020

Ari Aster (argumentista e realizador) apresentou-nos a um estilo cinematográfico próprio com o seu filme de estreia – Hereditário. Com Midsommar não só confirma a sua marca no estilo do horror, como quebra todos os moldes e nos atira para algo completamente perturbador e fascinante.

Midsommar é um thriller confuso, agoniante, sexual e visualmente fantástico. Os cenários chocam com o nosso ideal de um filme de terror. Normalmente este tipo de filmes passa-se em locais sombrios, sinistros, em que a falta de luz é quase uma personagem em si mesma. Midsommar, pelo contrário, passa-se praticamente todo num campo florido, numa comunidade colorida, em que todo o ambiente sugere a paz, o zen, tudo menos o medo. É aqui que o filme realmente brilha. Embora falhe no enredo confuso e por vezes inacreditável, (para mim um filme é tão mais assustador quanto mais credível for a fonte de susto), o filme compensa pela cinematografia e pela extraordinária performance de Florence Pugh. De facto, os acontecimentos que acontecem ao longo do  drama são a soma de várias tradições reais espalhadas pelo mundo culminadas para criar a ceita pagã Harga na Suécia, mas seja talvez o facto de tudo ser feito pela mesma comunidade que torna tudo tão inacreditável. Às vezes pequenas monstruosidades são aceitáveis, mas quando postas todas juntas estranha-se e não se entranha.

Florence Pugh (Dani) é, acima de tudo o resto, na minha opinião a razão porque qualquer um de nós deveria ver este filme. Dani acaba de perder a família que lhe resta e viaja com o namorado e os amigos deste (que a princípio não queriam que ela fosse) para uma comunidade no meio da Suécia que irá naquele verão realizar uma cerimónia que se repete a cada 90 anos. A ideia será que eles irão para escrever as suas teses de doutoramento sobre rituais pagãos e ela irá para se distrair daquele terrível acontecimento e tentar sair do estado depressivo em que se encontra. Perdida, desesperada e a tentar encontrar sentido no meio do desespero, é atirada para o meio de uma ceita completamente maluca na sua forma de lidar e aceitar a dor, o sofrimento e a morte. No final do filme para encontrar-se no meio de tanta loucura, e, por vezes, mesmo no meio de atos macabros, somos também levados a pensar e a considerar as suas tradições, chegando quase a percebê-las. Uma performance que certamente a põe na mira de Hollywood como uma das atrizes a ter debaixo de olho para o futuro, é viciante observá-la enlouquecer aos poucos, ou talvez elucidar-se. Para mim, este é um de dois aspectos do argumento que é bem conseguido; o outro é a ideia do seu livro sagrado ser escrito por alguém que é simples de compreensão, numa crítica à religião que para alguns pode passar despercebida, mas que para mim é a verdadeira jóia do filme.

Um crescendo de paranóia, uma edição interessante, cenas arrepiantes e atrozes que nos deixam completamente de boca aberta e às vezes mal do estômago, sempre sem saber o que virá a seguir, Midsommar tem um fim estranho mas coerente, contudo que não irá agradar a maioria dos espectadores. Sem dúvida é um filme para um público específico, daqueles que aos poucos irá ficar de culto mas que ao início poderá custar a engolir. Se conseguirem perder um pouco de tempo para tentar encontrar significado nas pequenas coisas que vão acontecendo, acredito que é um filme que vale a pena ver. Resta apenas dizer que com amigos daqueles, quem precisa de inimigos?

Midsommar: O Ritual
Midsommar
Capa
Bom
Terror
Realização: Ari Aster
Estreia: 3 de Julho de 2019 Duração: 02H28M (148 min)
Distribuição: NOS Audiovisuais
7.5
  • Positivo
  • Visualmente fantástico
  • Cinematografia
  • Extraordinária performance de Florence Pugh
  • Negativo
  • Filme para um público específico
  • Enredo confuso e por vezes inacreditável
Escrito por:
João Simões
Viajante perdido à procura de sentido nas respostas dos outros. O personagem do Forky no Toy Story 4 em plena crise existencial é o meu animal espiritual. Quando ganhar um Óscar agradeço pelo meio à Cris e ao Ed se não me despedirem até lá.

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