Este foi daqueles filmes pelas quais ansiava há muito ver (até comprei o livro em inglês mal o anunciaram, vejam lá o nível de fangirl). Mas damn, mais um flop de e com o Harry Styles. Não sei se é dele, se é do professor de atuação, porque desde Dunkirk que as suas atuações têm piorado.
Esta estória passa-se nos anos 50, onde Marion (Emma Corrin) vive apaixonada secretamente pelo irmão da melhor amiga Sylvie, Tom (Harry Styles). Tom promete-lhe umas aulas de natação quando esta era mais nova e, uns anos mais tarde, esta cobra-lho. Com as aulas, os dois aproximam-se e podem adivinhar o que vem a seguir. A Marion apaixona-se, mas eis que aparece a nossa outra ponta do triângulo amoroso, Patrick (David Dawson). Digo triângulo amoroso, mas na verdade é um casal que se apaixona e que usa uma miúda apaixonada como fachada, mas sem ela se aperceber. O resto não vos conto. Vão ter de ver.
Para além das paisagens bonitas e do guarda roupa a condizer com a época, pouco se consegue admirar neste filme. É muito entediante, com cortes mal feitos, o que faz com que os diálogos e cenas não pareçam que tenham um fio condutor, o que fica bastante bem em Before Sunrise, mas que aqui não faz sentido. E o acting... ai o acting... a performance de Emma Corrin é a única que se safa deste trio. Agora, David Dawson é tão aborrecido como o próprio papel que tem e, Harry Styles… prefiro ouvi-lo cantar, sinceramente.
A parte que mais se safa é quando eles, mais velhos, se encontram na casa de dois deles (não digo quais). Aí consegue-se aproveitar as performances dos atores (Gina Mckee como “Marion”, David Everett como “Patrick” e Linus Roache como “Tom”). Infelizmente, é uma pequena parte do filme.
Não sei do que gostei menos: se do livro, se do filme. Estou desiludida.
Esta análise foi possível com o apoio da Amazon Prime Video!
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