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Surdina
por André Pinto
Publicado a 06 Jul, 2020

Surdina é uma comédia trágica que nos transporta para a terra de São Cristóvão de Selho onde acompanhamos o dia-a-dia e as rotinas dos seus habitantes, mas em particular do Sr. Isaque, um velho sisudo, triste e de luto.

Quando começam a surgir rumores de que a sua mulher falecida foi vista a passear na feira agarrada a outro homem, as pessoas da terra começam a murmurar.

Revoltado, Isaque pretende esconder-se de todos, zangado e desgostoso, mas os seus amigos insistem para que não dê ouvidos ao povo e aproveite tal facto para se fortalecer e, quem sabe, casar-se de novo.

Surdina, realizado por Rodrigo Areias, é um filme com uma história simples e narrativa invulgar, focado na personagem de Isaque, mas que usa as pessoas da terra de São Cristóvão como veículo de narração. É através dos diálogos entre as pessoas da terra que conhecemos melhor a personagem de Isaque e o que se está a passar na sua vida para puder compreender ou assimilar às suas acções.

Tem a ver com a vida nestes meios pequenos, a vida com os vizinhos, com a relação que tem muito do excesso de proximidade. De alguma forma, explora como é que vivemos todos em comunidades pequenas, em que não vivemos no anonimato, em que a nossa vida é uma coisa mais ou menos pública e mais ou menos privada

Rodrigo Areias para o Mais Guimarães

Os diálogos entre as personagens são um pouco forçados ou constrangedores, no entanto conseguem entregar satisfatoriamente a comédia ou passar bem a mensagem que leva ao desenvolvimento da história.

Isaque (excelentemente interpretado por António Durães) é uma personagem complexa nas suas emoções e, no entanto, simples na sua maneira de ser. Ao longo do filme somos capazes de acompanhar as suas dificuldades e tristezas e toda a sua angústia no meio da solidão que força a si próprio. No seu quintal, vive algum tipo de fera selvagem, presa e ocultada por grades, que representa a sua ira, prestes a explodir. Ele alimenta esta fera todos os dias, tal como os seus passarinhos, mas inevitavelmente quando esta fera invisível e a sua esposa invisível (metaforicamente, ou não) se encontram, algo muda na vida de Isaque. Sem dúvida que há um claro e agradável desenvolvimento de personagem depois desse confronto.

Um outro grande destaque do filme é a sua realização e direcção artística. Um pormenor que achei interessante foi o facto de durante todo o filme estar sempre mau tempo, nublado, sempre a chover, cinzento, representando o estado de espírito de Isaque, e isso ser observado nos planos longos e no cenário. Mas quando Isaque passa pelo tal confronto e supera, torna-se numa pessoa diferente e isso também está reflectido na grande tela de maneira clara.

Surdina teve estreia mundial em Outubro de 2019, na 43.ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Brasil, e, de acordo com Rodrigo Areias, “correu muito bem”. Estreia agora nas salas de cinema portuguesas no dia 9 de Julho e conta com o argumento do escritor Valter Hugo Mãe, banda sonora original de Tó Trips (dos Dead Combo) e o concelho de Guimarães como pano de fundo.

Surdina
Capa
Bom
Comédia
Realização: Rodrigo Areias
Estreia: 9 de Julho de 2020 Duração: 01H13M (73 min)
Distribuição: NOS Audiovisuais
7
  • Positivo
  • Boa realização e direcção artística
  • Excelente performance do actor principal
  • Noção clara e objectiva de desenvolvimento do personagem
  • Negativo
  • Pouco conteúdo de história para a duração do filme
  • Diálogos um pouco estranhos e forçados
Escrito por:
André Pinto
Data scientist de dia, gamer e cinéfilo à noite, geek a tempo inteiro. Desde muito novo que a minha mãe me dizia "Não percas tempo a ver séries e a jogar esses joguinhos"... Well look at me now, mom! De todas as pancas que tenho Star Wars, Harry Potter e Doctor Who são as maiores de todas. Quem quiser combinar uma ida ao cinema, estou por Lisboa. Allons-y!

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