Um filme de terror, o segundo que vejo numa sala de cinema deste género, que na sua simplicidade e na sua base real em que se inspira consegue transportar-nos para o seu enredo e apesar de tudo agarrar-nos até ao fim. Não é o perfeito filme de terror e junta vários clichés a que este género de cinema esta agarrado à largos anos, mas consegue pelo menos oferecer algum tipo de enredo que pode despertar o interesse.

O seu elenco composto por Vera Farmiga, Patrick Wilso, Lili Taylor, Ron Livingston e as filhas de ambos os casais onde se destaca Mackenzie Foy – filha de Edward e Bella no filme “Crepúsculo” – ajuda a que todo o corpo do filme funcione. Não temos nomes sonantes, mas encontramos um conjunto que conseguiu ser, à sua forma, consistente. O fato do enredo se envolver em algo baseado na realidade, torna o papel do elenco algo complicado, mas é conseguido de forma razoável mostrar o realismo que se pretendia.

Tal como referi no início, não podiam faltar os clichés do costume num filme sobre exorcismos. Os demónios parecem gostar de transformar o aspeto dos possuídos em algo quase irrealista. Posso dizer que gostei especialmente de ser um filme bastante “ativo”. Não há aqueles momentos monótonos de exploração da história, pois ela desenvolve-se por si própria e sempre com momentos que nos deixam à espera pelo que vai acontecer de seguida.

Em suma é um filme que ficou dentro das minhas expectativas. É interessante ver que de vez em quando surge um filme de terror que vale a pena. A Evocação apesar das suas falhas é um dos filmes de terror que vale a pena. Não contem com sustos de nos fazer saltar da cadeira, mas sim uma história baseada em supostos fatos reais que só por si já nos deixa assustados. Para ver!