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Wolfwalkers
por João Simões
Publicado a 18 Jan, 2021

Tomm Moore e Ross Stewart vêm mais uma vez saciar aqueles que anseia por um retorno aos dias da animação desenhada à mão. Em Wolfwalkers, a mais recente animação do estúdio Irlandês Cartoon Saloon, não há aquela sensação brilhante e refinada de perfeição ou realismo. Pelo contrário, nas imagens desta bela fábula sobre uma jovem que descobre a aceitação e a aventura entre os lobos, mergulhamos de volta a um estilo de animação que dá saudades e encanta qualquer um.

Ambientado durante o século 17 em Kilkenny, Irlanda, o filme foca-se em Robyn (Honor Kneafsey) e Mebh (Eva Whittaker), duas raparigas de culturas aparentemente irreconciliáveis. Robyn, que mora na cidade, aspira a tornar-se uma grande caçadora como o seu pai Bill (Sean Bean), e passa os dias a praticar as suas habilidades com a besta, acompanhada pelo seu falcão Merlin. Mebh e a mãe Moll (Maria Doyle Kennedy), por outro lado, são Wolfwalkers, vivendo na floresta e possuindo habilidades mágicas que as permitem projetar-se em lobos quando dormem e ter poderes curativos.

A história segue Robyn, recém-chegada à cidade que o pai foi encarregue de livrar dos lobos. Quando Robyn e Mebh se cruzam pela primeira vez na floresta, as duas conectam-se instantaneamente. Ambas são ferozmente independentes, mas enquanto Robyn se sente sufocada pelo pai protetor, Mebh preocupa-se com a mãe, cuja forma de lobo desapareceu, deixando o seu corpo humano preso no sono.

Neste reconto do mito do lobisomem, livramos nos de conotações malévolas: os wolfwalkers não são retratados como monstros cruéis, e não se escondem com medo ou vergonha. Como humana, Mebh pula e corre pelas florestas, uiva e ruge, sempre acompanhada pela sua grande juba ruiva, dançando de um lado para o outro, e como lobo é igual. Ela é tanto uma coisa como outra. Mas, para além disso, Mebh é também uma criança procurando pela mãe, sugerindo que esta história é também uma de verdades comoventes, nenhuma das quais precisa ser articulada para ser sentida. Logo, Robyn junta-se a Mebh e à sua tribo, e torna-se uma wolfwalker, o que, como se poderia imaginar, causa alguns problemas.

Com Wolfwalkers, Cartoon Saloon consegue mais uma vez fugir a qualquer comparação com outro estúdio de animação pelo seu estilo de arte lindo e único. Ao contrário de muitos dos seus contemporâneos, que se concentraram em polir e suavizar, Wolfwalker ousa um estilo que faz lembrar esboços e uma abordagem mais rústica, e, consequentemente, mais encantadora, perfeita para a história e para o género. Não importa a que parte do filme se está, há sempre algo para se deliciar na tela para não falar de um desempenho vocal extraordinário a acompanhar. Kneafsey e Whittaker dão vida às linhas fluidas das suas personagens, capturando tanto a alegria efusiva quanto a traquinice que fazem parte de ser jovem e um pouco selvagem.

Todos os aspectos de Wolfwalkers são reproduzidos de maneira cuidadosa e bonita, e a história está cheia de reviravoltas que mantêm as coisas imprevisíveis até ao final. Na minha opinião, é o melhor filme de animação de 2020 até agora, cativando tanto crianças como adultos, tornando-o sem dúvida um filme que não se deve perder!

Wolfwalkers
Incrível
Animação, Aventura, Familiar
Realização: Ross Stewart, Tomm Moore
Argumento: Ross Stewart, Tomm Moore, Will Collins
Elenco: Eva Whittaker, Honor Kneafsey, Maria Doyle Kennedy, Sean Bean, Simon McBurney, Tommy Tiernan
Estreia: 11 de Dezembro de 2020 Duração: 01H43M (103 min)
Distribuição: AppleTV+
9
Escrito por:
João Simões
Viajante perdido à procura de sentido nas respostas dos outros. O personagem do Forky no Toy Story 4 em plena crise existencial é o meu animal espiritual. Quando ganhar um Óscar agradeço pelo meio à Cris e ao Ed se não me despedirem até lá.

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