Num ano atípico devido à pandemia que assola o mundo, a 93ª edição dos Oscars aconteceu na Union Station, em Los Angeles, com vários dos nomeadores a serem apresentados por via remota, devido a estarem nos seus respetivos países. Em Portugal, a cerimónia foi transmitida no canal RTP1, com Catarina Furtado e Mário Augusto a apresentarem uma emissão especial no São Jorge, onde receberam vários convidados.
Devido à situação, 2020 foi um ano muito diferente no que toca à área de cinema, com vários filmes a serem adiados, e com a cerimónia do Oscar 2021 adiada para o mês de abril, já podíamos assumir que seria um edição diferente.
O evento teve um ritmo estranho durante toda a sua exibição, mas o épico do desentendimento foi quando colocaram a categoria de Melhor Filme antes de Melhor Ator e Atriz, e não como encerramento, deixando muitos dos seus espetadores um pouco confusos.
Nomadland foi o grande vencedor da noite. O filme levou a categoria principal para casa, angariando também o Oscar de Melhor Realização, com Chloé Zhao, e Frances McDormand com a estatueta de Melhor Atriz. Houve quem supõe-se que a categoria de Melhor Ator teria ficado para último, porque seria Chadwick Boseman que iria vencer postumamente por “Ma Rainey: A Mãe do Blues”. Mas não foi o que aconteceu, já que a estatueta dourada foi para Anthony Hopkins, pelo seu papel no filme “O Pai“, que não compareceu à cerimônia e que terminou num tom anti-climático.
Lista de vencedores dos Óscares 2021
- Melhor filme: Nomadland – Sobreviver na América
- Melhor realização: Chloé Zhao (Nomadland – Sobreviver na América)
- Melhor ator: Anthony Hopkins (O Pai)
- Melhor atriz: Frances McDormand (Nomadland – Sobreviver na América)
- Melhor ator secundário: Daniel Kaluuya (Judas and the Black Messiah)
- Melhor atriz secundária: Youn Yuh-jung (Minari)
- Melhor argumento adaptado: Florian Zeller e Christopher Hampton (O Pai)
- Melhor argumento original: Emerald Fennell (Uma Miúda com Potencial)
- Melhor direção de fotografia: Erik Messerschmidt (Mank)
- Melhor filme internacional: Druk – Mais Uma Rodada (Dinamarca)
- Melhor documentário: My Octopus Teacher (Pippa Ehrlich, James Reed e Craig Foster)
- Melhor documentário de curta-metragem: Colette (Anthony Giacchino e Alice Doyard)
- Melhor curta-metragem: Two Distant Strangers (Travon Free e Martin Desmond Roe)
- Melhor curta-metragem de animação: If Anything Happens I Love You (Will McCormack e Michael Govier)
- Melhor filme de animação: Soul – Uma aventura com Alma
- Melhor montagem: Sound of Metal (Mikkel E. G. Nielsen)
- Melhor Design de Produção: Mank (Donald Graham Burt, Jan Pascale)
- Melhor maquilhagem e cabelo: Ma Rainey: A Mãe do Blues (Sergio Lopez-Rivera, Mia Neal e Jamika Wilson)
- Melhor guarda-roupa: Ma Rainey: A Mãe do Blues (Ann Roth)
- Melhor banda sonora original: Soul – Uma aventura com Alma (Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste)
- Melhor canção: Fight For You (H.E.R., Dernst Emile II, Tiara Thomas) – Judas and the Black Messiah
- Melhor som: Sound of Metal (Nicolas Becker, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Carlos Cortés e Phillip Bladh)
- Melhores efeitos visuais: Tenet (Andrew Jackson, David Lee, Andrew Lockley e Scott Fisher)
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