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As Histórias do Lacerda
A Isabel Angelino, o José Figueiras e os grandes clássicos russos
por Tiago Lacerda
Publicado a 19 Fev, 2021

Reparei que os melhores cronistas inventam palavras, categorias e tendências. Também não pude deixar de notar que, por sorte, a maior parte das vezes, na vida do cronista, as melhores histórias lhe acontecem no dia em que tem de lançar o seu texto. Como sempre fui, nas palavras ternas do meu avô, “um mete nojo que não pode ver nada”, hoje decidi fazer o três em um. Inventar uma expressão, estabelecer uma tendência e contar-vos um episódio caricato da minha vida literária (que juro que aconteceu ontem!) tudo de uma só assentada.
Chupem, cronistas profissionais!

O leitor nem vai acreditar no que me aconteceu há dois anos e meio ontem!
Estava eu sossegadinho a ler uma leve análise semiótica de um grande clássico russo (quem nunca?) quando, de repente, me telefona um amigo. Começou-me logo a cheirar a esturro, o que foi uma dupla boa notícia. Em primeiro lugar, foi ótimo porque estava absolutamente convencido que não tinha amigos. E em segundo lugar, se me estava a cheirar a esturro, sabia que possuía olfato e que não estava infetado com COVID 19. Até aqui tudo bem. Os problemas começaram quando atendi o telefone.

Do outro lado da linha estava uma senhora, chamada Isabel Angelino (mas não é essa que estão a pensar, é outra) que me convidava a participar num “fricassé de chiça” com ela e uma outra senhora de seu nome Serenela Andrade (mas não é essa que estão a pensar, é outra). Ora isto numa semana onde já José Carlos Malato (não é o que estão a pensar, é outro) me tinha convidado para ir com ele e com o José Figueiras (esse mesmo que estão a pensar, o que não teve nada a ver com o 11 de setembro) cantar o tirolês para a Serra da Estrela com tudo pago. Fiquei sem saber o que responder.

Quando, passados 580 minutos voltei a falar, pronto a dar a minha resposta, percebi que a chamada devia ter caído ou assim, isto porque a Isabel Angelino já não estava em linha e acho que ela não é pessoa de me deixar pendurado. Maçadíssimo com toda esta desagradável situação pensei: é pá, este tipo de imbróglio de calendarização já merecia um nome próprio! E foi aí que tive a ideia de cunhar a expressão: calendaralho. Palavra que, obviamente, se destina a caracterizar situações em que o nosso calendário está cheio para ca… muito cheio, para quando o nosso calendário está muito cheio.

Satisfeito com esta invenção de alto gabarito, estava prestes a pegar na minha deliciosa análise semiótica de um grande clássico russo quando me apercebi de uma tendência que é necessário mudar. Nomeadamente, a tendência de mentir sobre o que andamos a ler numa fútil tentativa de parecermos mais cultos e adultos do que de facto somos. Assim, decidi, ali mesmo que iria lançar uma tendência de honestidade literária nesta crónica, apelando aos leitores para deixarem de ser armar aos cágados.
E foi o que fiz, assim que acabei o “Anita aprende a ser meta e a ler clássicos russos”.

Escrito por:
Tiago Lacerda
O Tiago é um budista reformado que neste momento vive em Portugal, mas que já residiu no estrangeiro. Nomeadamente, no Algarve. Fala para cima de 110 línguas diferentes. Infelizmente, 108 desses idiomas só ele os entende. Tem o hábito de inventar descrições sobre si próprio e ainda bem pois é um individuo que não convém conhecer.

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