Kill Creek foi o primeiro livro do autor Scott Thomas, publicado em 2017, no mesmo ano em que foi nomeado como um dos cinco finalistas do Prémio Bram Stoker, na categoria First Novel.
Neste livro, quatro famosos escritores de terror – Sam McGaver, T. C. Moore, Daniel Slaughter e Sebastian Cole – são convidados, por um jovem (Justin Wainwright) que dirige um site relacionado com o género, para uma entrevista, durante o Halloween, com a duração de dois dias.
Nada de estranho até aqui, certo?
A única particularidade é que os cinco, acompanhados pela namorada de Justin, que tem a responsabilidade da recolha das imagens e vídeos, vão passar esses dois dias numa famosa casa assombrada – a casa Finch.
Apesar de, nesta fase, estarmos à espera do pior, a verdade é que nada muito fora do normal se passa durante a permanência do grupo na casa. Contudo, o mesmo não se pode dizer quando regressam para as suas vidas nas suas casas.
Para tentar sobreviver, os quatro escritores e Justin vêem-se obrigados a regressar à casa e a lutar contra o que lá está e contra os seus próprios demónios, segredos e tragédias. Apesar de podermos estar à espera de um final feliz, a verdade é que esta luta não corre bem para todos e leva-nos, também, a uma surpreendente reviravolta nas últimas páginas do livro.
Kill Creek prendeu-me nas primeiras páginas mas, infelizmente, não me conseguiu manter presa até ao fim. Apesar do suspense inicial e daquela que considero uma ótima caracterização das personagens, a par da criação de um interessante enredo, a verdade é que, para mim, o desenvolvimento da história se tornou demasiado lento. Parecia que, por mais que lesse, a história não avançava.
Além disso, são feitas algumas “insinuações” ao longo do desenrolar da história que ficam sem resposta. Para mim, a mais gritante está relacionada com uma eventual semelhança – não vou explicar melhor, pois não quero estragar a leitura a ninguém – entre Justin Wainwright e as últimas habitantes da casa. Apesar de ser falada por diversas vezes, o escritor deixa, simplesmente, de a mencionar, não se chegando a qualquer conclusão.
Resumindo e concluindo, não voltava a ler o livro mas, verdade seja dita, também não me arrependo de o ter lido e, se os boatos (desde 2018…) do desenvolvimento de uma série baseada em Kill Creek se confirmarem, vou, muito provavelmente, querer assistir!
Redes Sociais