Novidades no mundo dos livros da Guerra&Paz Editores
Publicado a 15 Jun, 2019
Lenguluka: um romance à incendiária velocidade do amor
Num futuro imaginário, milhões de cidadãos oriundas das ex-colónias portuguesas rumam a Portugal, estabelecendo comunidades étnicas autónomas. Lisboa, e também a outra margem, transformam-se numa grande metrópole multicultural, num cenário de quase blade runner. Vive-se uma paz aparente. Eis senão quando um incidente amoroso abre uma ferida, desencadeando um incendiário conflito social. Paira no ar um desejo de vingança passional. Estes são os ingredientes de Lenguluka, um romance que nos traz do futuro muitas das inquietações da nossa actualidade, muitas das nossas aventuras e angústias pós-coloniais.
Este é o primeiro livro que Onofre dos Santos publica pela Guerra e Paz. Antes o autor publicou Os (Meus) Dias da Independência, Eleições Angolanas 1992 – Uma Lição para o Futuro, Eleições em Tempo de Cólera, O Conto da Sereia, O Astrónomo de Herodes, O Gosto Amargo do Quinino, Memórias de Um Dark Horse e o romance histórico Descompasso – Angola 1962.
 
 Futuro das empresas familiares: os desafios da razão e da emoção

Em Portugal, as empresas familiares contribuem para 65 % do PIB e são responsáveis por 50 % do emprego. A sua relevância socioeconómica é inquestionável, mas enfrentam desafios complexos de gestão. Luís Parreirão, administrador da MGP SGPS, SA, accionista maioritária da Mota-Engil, analisou esses desafios e reuniu as conclusões no livro Empresas Familiares.

Razão ou emoção? Mérito ou preferências individuais? Sócios ou familiares? Como são tomadas as decisões das maiores empresas familiares em Portugal, que representam 25 % das entidades cotadas na bolsa?
No livro, que acaba de ser publicado, o autor foca temas como o aumento da espera pela sucessão dos herdeiros do accionista maioritário, resultante do aumento da esperança média de vida. O gestor aborda também o protocolo familiar e a nova realidade dos family offices com recurso a dados europeus. Numa visão genérica das empresas familiares, em Portugal e no mundo, desde a governance até à responsabilidade social e territorial das empresas, Empresas Familiares apresenta a visão imprescindível de quem vive profissionalmente esta área há mais de 20 anos. Este é o primeiro livro que Luís Parreirão publica pela Guerra e Paz. Antes o gestor publicou o livro de crónicas Mudar: A Inadiável Opção, em 2012.
Quem foi afinal o Marquês de Pombal?
Sebastião José de Carvalho e Melo. Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra do reinado de D. José I, projectou a reconstrução da cidade de Lisboa após o horrível terramoto de 1755. Para muitos, um visionário; para outros, um déspota cruel. Quem foi afinal o Marquês de Pombal? O escritor, poeta e presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, José Jorge Letria, procurou responder a essa questão no livro Mal Por Mal, Antes Pombal. Uma obra de divulgação essencial para amantes da história de Portugal.
Imortalizado em cada rua da baixa pombalina lisboeta, em Oeiras, em Pombal, mas também um pouco por todo o país, Sebastião José de Carvalho e Melo foi uma figura de proa do século XVIII, e tem o nome escrito na história de Portugal.
Conheça as principais polémicas, entre as quais o dramático Processo dos Távora e a perseguição e expulsão dos Jesuítas, contadas na primeira pessoa, pelos que assistiram ao génio do contraditório diplomata e estadista Sebastião de Carvalho e Melo.
O livro, cuja edição foi apoiada pela Câmara Municipal de Oeiras, chega às livrarias de todo o país no próximo dia 18 de Junho. Poderá ainda adquiri-lo através da loja online da editora. Mal Por Mal, Antes Pombal é o sucessor de Um Amor Português e D. Dinis, Um Destino Português, os mais recentes livros do exímio escritor, poeta e autor José Jorge Letria, publicados pela Guerra e Paz.
Deixem falar a História de Angola: as revelações do general N’zau Puna
Miguel Maria N’Zau Puna, braço direito de Jonas Savimbi ao longo de mais de 30 anos na liderança política e militar da UNITA, traz-nos em livro as suas memórias. Numa edição da Guerra e Paz, Mal Me Querem, A História de Angola por quem a Fez, rejeita lendas e ficções, retratando, na primeira pessoa, os bastidores do doloroso parto de uma nação. Um contributo essencial para compreender os últimos 50 anos da história de Angola.
A guerrilha, a descolonização, a guerra civil, a aliança da UNITA com o Apartheid, as eleições de 1992, os Acordos de Alvor e Bicesse. Os bastidores da história recente da nação angolana, do terror à paz. Da Jamba a Luanda. Da Zâmbia à Tunísia, passando pela China, local onde recebeu treino militar. N’Zau Puna revela ainda as razões pelas quais rompeu a sua ligação com a UNITA. E as razões para integrar o grupo parlamentar do MPLA.
Numa narrativa que nos deixa sem fôlego, não são poupadas descrições dos dramas, dos massacres e dos dramas de nascimento de Angola. Sem meias-palavras, N’Zau Puna fala do passado, de uma nação que pretende que prospere no futuro.
Mal Me Querem chega às livrarias portuguesas no próximo dia 18 de Junho. O livro pode ainda ser adquirido no site oficial da Guerra e Paz, em www.guerraepaz.pt.
Uma viagem às proibições do passado
Licença do Estado para usar um isqueiro? Proibição de casar com uma enfermeira? Obrigatoriedade de usar véu numa igreja? Multas por dar beijos à cara-metade em público? Parece mentira, mas estas leis já vigoraram em Portugal, há menos anos do que julga. O jornalista e escritor António Costa Santos reuniu algumas das proibições do passado em Portugal e apresenta-as na nova edição do seu livro Era Proibido. O livro é o sexto da colecção Livros CMTV, e chega às livrarias e bancas de todo o país no próximo dia 18 de Junho.
A maioria já não tem memória de tal coisa, mas muitos dos nossos hábitos diários já foram proibidos. Usar isqueiro sem licença estatal, beber Coca-Cola, pedir o divórcio, jogar às cartas nos comboios e até dar um beijo na boca em público já foram actividades proibidas. Quem o relembra é António Costa Santos, jornalista, guionista e escritor, que reuniu no livro Era Proibido algumas das proibições do «tempo da outra senhora» que já foram impostas aos portugueses.
Mas que punições tinham os prevaricadores? O beijo na boca, por exemplo, era qualificado como um acto exibicionista atentatório da moral. Levado para a esquadra, ou para o posto da GNR, o delinquente beijoqueiro era autuado em pelo menos 57 escudos, e passava invariavelmente pela cadeira do agente-barbeiro, de onde saía de cabeça rapada, máquina zero.
Era Proibido é muito mais do que um livro, é uma viagem e um exercício para a imaginação dos leitores. Esta é a sexta obra da colecção Livros CMTV*, resultante da parceria entre a Cofina e a Guerra e Paz, Editores. O livro chega às livrarias no próximo dia 18 de Junho. Pode ainda adquiri-lo no site oficial da Guerra e Paz.
Escrito por:
Cristiana Ramos
Dividida entre o mundo da Ciência e o mundo Geek. Viciada em livros e viagens. Espectadora assídua no cinema, especialmente se aparecer um certo Deus com cabelos loiros. Adora filmes de terror. Louca por cães, mas eles são tão fofos! Romântica incurável (apesar de não admitir).