“As aves não têm céu” – novo romance de Ricardo Fonseca Mota
Publicado a 20 Jan, 2020

Já chegou às livrarias o novo romance de Ricardo Fonseca Mota. Em As aves não têm céu, o autor apresenta-nos a história de um homem dolorosamente consumido pelo seu passado, marcado pela morte da única filha, e pelo que resta dessa tragédia familiar: o peso da culpa. Numa linguagem lírica e experimentalista, em que a prosa se aproxima por vezes da poesia, Ricardo Fonseca Mota, também psicólogo clínico, explora assim a alma humana em toda a sua dimensão, num romance a vários níveis desconcertante.

SOBRE O LIVRO

Um homem vagueia pelas noites insones, revisitando o passado e a culpa que lhe vai consumindo os dias. A mulher trocou-o por outro e levou consigo a sua única filha, ainda pequena. Na semana de férias em que finalmente pode estar com ela, sofrem um acidente de viação que resulta na morte da filha.
A culpa e o passado cruzam-se neste romance feito de gente que vive no escuro, como o taxista que várias vezes apanha este pai e o transporta pela cidade silenciosa, e os dois companheiros com quem desde a morte da filha partilha o espaço.
Vencedor do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís 2015, Ricardo Fonseca Mota regressa à ficção com As aves não têm céu, um romance lírico que vem dar voz às sombras que se escondem nos recantos mais obscuros da alma humana.

SOBRE O AUTOR

Ricardo Fonseca Mota. Nasceu em Sintra em 1987, cresceu em Tábua e acabou de crescer em Coimbra. O seu primeiro romance, Fredo, venceu o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís em 2015, foi semifinalista do Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa em 2017, e está traduzido e publicado na Bulgária. Representou Portugal na 17.ª edição do Festival do Primeiro Romance, em Budapeste. As aves não têm céu é o seu segundo romance. Formado pela Universidade de Coimbra, é autor, psicólogo clínico e promotor cultural.

Escrito por:
Cristiana Ramos
Dividida entre o mundo da Ciência e o mundo Geek. Viciada em livros e viagens. Espectadora assídua no cinema, especialmente se aparecer um certo Deus com cabelos loiros. Adora filmes de terror. Louca por cães, mas eles são tão fofos! Romântica incurável (apesar de não admitir).