A minha aventura pela estante continua e acreditem que ainda vai no início. Esta semana vamos viajar até ao filme de ficção científica A Ilha, ou The Island na sua versão original. Este é um filme realizado por Michael Bay, bem conhecido pelos seus títulos explosivos em todos os sentidos. Bay tem já um grande catálogo de filmes e principalmente de vencedores de bilheteira, mesmo com um nível de qualidade sempre pouco acima do razoável. A história deste filme ficou a cargo de Caspian Tredwell-Owen, que com a ajuda de Alex Kurtzman e ainda Roberto Orci, escreveu o guião. Dos três, Kurtzman e Orci têm um portefólio praticamente idêntico, tendo trabalhado praticamente nos mesmos filmes e séries, destacando-se filmes como Star Trek e Transformers.
Alguns dos principais nomes que encontramos no elenco deste filme são Ewan McGregor, famoso pelo seu papel como Obi-Wan Kenobi, na saga Star Wars e por protagonizar o recente Doutor Sono. A seu lado temos Scarlett Johansson, que dispensa quaisquer apresentações, principalmente depois da sua interpretação no universo Marvel como Natasha Romanoff. Outros nomes importantes são o de Djimon Hounsou, Sean Bean e ainda Steve Buscemi. Nomes como Michael Clarke Duncan, Ethan Phillips e até Brian Stepanek também fazem parte do elenco.
Este é um trabalho conjunto entre as empresas DreamWorks Pictures e a Warner Bros. Dois grandes nomes do cinema de Hollywood com um catálogo gigante dentro de vários géneros do entretenimento. A produção aliou a Platinum Dunes, do próprio realizador Michael Bay, que inicialmente foi criada com o intuito de desenvolver filmes de terror, mais concretamente adaptações dos anos 70, e a companhia de produção criada pelos dois guionistas Kurtzman e Orci, a K/O Paper Products, que já não está no ativo. Ainda ao nível da produção, encontramos também a empresa de Walter Parkes e a sua mulher Laurie MacDonald, que atualmente se encontram numa parceria com a empresa Image Nation.
Alguns dos pontos mais interessantes ao nível de produção e lançamento deste filme foi mesmo o seu valor baixo de ganhos no cinema, com o seu box office a atingir perto dos 163 milhões de dólares, quando o seu orçamento ficou a rondar os 126 milhões. Poucos ganhos que, segundo várias informações, se deveram à pequena campanha de marketing realizada, com várias pesquisas realizadas a darem a entender que a grande maioria do público alvo desconhecia completamente o lançamento deste filme. Além disso, os criadores do filme de 1979, com o título Parts: The Clonus Horror, que tem uma linha de história totalmente semelhante ao filme que hoje estamos aqui a esmiuçar, levaram a Dreamworks e a Warner Bros ao tribunal por direitos de autor. Apesar dos esforços das produtoras d’A Ilha, o processo seguiu em frente e só ficou terminado depois da Dreamworks acordar o pagamento de uma avultada quantia aos criadores daquele filme.
A Ilha é um filme razoável e é o típico blockbuster de verão, apesar de falhar completamente nas suas intenções de o ser. Carregado pelos momentos já bem conhecidos que Michael Bay realiza, com muitas explosões, carros a capotar em grandes perseguições e tudo o que qualquer filme deste senhor apresenta.
Que dizem deste título? Dos melhores ou piores de Bay?
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