De todos os romances e slice of life que já vi, e li, Ao Haru Ride foi dos que mais me surpreendeu. Não sei ainda ao certo se por não ser o que esperava ou pelo registo completamente diferente que tem, quando comparado com outros animes.
O manga de Io Sakisaka começou a ser serializado a 11 de Fevereiro de 2011 pela revista Bessatu Margaret e terá terminado em Fevereiro de 2015, contando com 13 volumes. Recebeu várias adaptações incluindo o anime pela Production I.G Studios que esteve no ar entre 8 de Julho de 2014 e 23 de Setembro do mesmo ano. Conta com 12 episódios numa média de 23 minutos cada.
Ambos foram extremamente bem recebidos pelas audiências, especialmente entre adolescentes e jovens que se identificavam com o crescimento e problemas dos protagonistas. É importante notar que o manga foi uma das séries mais vendidas entre 2013 e 2014.
A história foca-se em Futaba Yoshioka e Kou Tanaka/Mabuchi. Futaba, que é excluída pelas suas colegas, aguenta esta situação devido a paixão que tem por Kou, que lhe dá motivação para continuar. No entanto, devido a uma série de mal-entendidos e acontecimentos trágicos na vida de Kou, este é obrigado a mudar de cidade e ambos se separam, perdendo todo o contacto.
Agora, no liceu, Futaba tenta esconder o seu lado mais feminino de modo a conseguir se integrar com as restantes colegas, mas tudo muda quando Kou volta e até ele é uma pessoa completamente diferente do que Futaba se lembra.
Apesar de ser um romance, o anime tem um registo bastante dramático e o aspeto romântico nunca é o foco da história, e muito poucas vezes é o foco das personagens. É mais um objetivo final do que algo contínuo. O foco é dado ao crescimento pessoal das personagens, tanto dos protagonistas como das personagens que os rodeiam.
Apesar de haver momentos cômicos, e até românticos, nunca são regulares ou habituais. O anime foca nas várias situações usuais na vida de uma adolescente e do drama que podem causar. Há uma atmosfera mais séria do que em outro qualquer anime de romance que eu tenha visto antes.
No anime não somos dados um fim, somos deixados na história em aberto, sem qualquer resolução e para quem procura saber o fim tem mesmo de ler o mangá.
Assim, recomendo este anime aqueles que querem uma história com algum romance mas que não seja o foco desta. Este é um slice of life que tenta ser realista e é importante estar ciente disso, pois pode ser importante para a vossa escolha.
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