Dynasty Warriors 2 chegou em exclusivo à PlayStation 2 em 2000. O jogo foi desenvolvido pela Omega Force e lançado pela Koei, contando na Europa com o apoio da Midas interactive.
Ao tempo que era para escrever sobre este jogo! Nesta onda de revivalismo começada pelo meu grande amigo Rui, desde que me entregou os GameBoys clássicos, deu-me esta febre para voltar a passar os grandes jogos do meu passado. Este menino fez-me estar apaixonado por uma série com vinte anos!
Este jogo veio muito casuisticamente parar na PlayStation 2 do meu primo que, um belo dia a passear pela Figueira da Foz o encontrou dentro de um cesto de jogos em promoção, e só o trouxe porque gostou da capa e achou que iria ser muito fixe!
A história é sempre a mesma, repetindo a do seu predecessor. Para relembrar, este jogo acontece na China, onde ao fim de quatrocentos anos, a dinastia Han torna-se corrupta e incapaz de governar o Império. Senhores Feudais surgem para salvar o Imperador e restaurar a ordem, mas depressa com o poder que ganham começam a procurar os seus próprios interesses. Nós encarnamos os guerreiros que lutaram por poder, paz e por ideais!
Inovador é o estilo de jogo, são “milhentos” contra nós, e com espadas, e maços, e lanças, e machados tentam derrotar-nos. Este estilo de jogo é tão inovador que lhe deram um nome próprio, o Musou. Por incrível que pareça é extremamente simples, é carregar sempre no mesmo botão até cair o dedo, e ver se eles desaparecem todos do ecrã.
Confesso já que da série este ou é o meu favorito, ou o segundo meu favorito.
A introdução é simples, é um pequeno filme que resume os principais momentos das principais batalhas ocorridas nesta altura, com alguns dos principais generais nessa altura.
Após isso, principal ecrã onde escolhemos uma batalha que queiramos lutar, o modo história e opções, só isto!
Depois de escolher o general, entramos na batalha histórica e seguimos a história da sua fação, seja ela WEI, SHU ou WU. As batalhas passam-se na terceira pessoa e temos quatro movimentos, onde ao fim de cada ataque normal podemos ter um ataque mais forte. Em casos de emergência ou para selar uma belíssima vitória, temos um ataque invencível, o Musou que nos permite derrotar “Milhentos”. Quando estamos a levar um malhuço brutal e ficamos com a nossa barra a vermelho, ela recarrega automaticamente.
No ecrã temos um mapa que pode ser aumentado e diminuindo, nos quais vemos os objetivos estratégicos de cada batalha. A nossa morte ou a derrota do nosso Comandante dá Game Over, o vice versa dá-nos a vitória.
Para além da barra de vida, da barra de Musou e do mapa, temos a barra da Moral. Aqui podemos verificar qual a força das nossas tropas, e qual a vantagem que temos sobre o nosso adversário. Esta aumenta ou diminui na medida que se realizam alguns eventos no campo de batalha, como a morte de um general, a derrota de um GateKeeper, ou atingindo um certo número de inimigos derrotados, etc…
Ao derrotar um General, ou um GateKeeper, ganhamos um escudo ou uma espada. Estes dois itens permitem-nos evoluir o ataque e a defesa das nossas personagens. Também ao longo da batalha encontraremos machados para aumentar o ataque temporariamente, armaduras para aumentar a defesa temporariamente, bolinhos de carne que quando eu era miúdo chamávamos de alhos para restaurar a vida, setas para disparar contra os inimigos, uns pipos de barro que restauram o Musou, um conjunto desses bolinhos de carne numa cesta aumentam a barra de vida e de Musou, um vasinho azul que acho que é elixir que restaura todas as barras, e um Memory Card para guardar o jogo. Estes itens encontram-se a derrotar os exércitos, a destruir caixas ou vasos!
Como estratégia, em primeiro lugar e ao contrário dos seus sucessores, neste jogo morremos facilmente. Temos de priorizar a derrota dos Gatekeepers, dos generais secundários e depois do principal, no ato da luta nunca, mas NUNCA derrubar o general adversário, pois sempre que caem recuperam a vida parcialmente ou totalmente, ou aumentam temporariamente os pontos de ataque e de defesa. Ter em conta o nível de dificuldade das tropas, entre peões, sargentos e majores, e sempre, mas SEMPRE priorizar a derrota dos arqueiros!
Este jogo de todos é o meu favorito ou o segundo meu favorito desta saga (ainda não me decidi) pela dificuldade em nível normal, como o jogo deve ser jogado. Não entramos à doida contra os chineses armados até aos dentes que vêm contra nós, porque senão xau Laura. Em segundo os movimentos das personagens são muito genuínas, parece que a ideia era transportar a luta de um contra um para o campo de batalha, e existe um cuidado ao demonstrar este tipo de luta. Os gráficos para o jogo, dos primeiros da PlayStation 2 dado ter saído no ano 2000, não são os melhores, mas é bem compensado pela jogabilidade. Por fim existe um verdadeiro sentimento de recompensa na medida em que vemos a nossa personagem evoluir no ranking e nos bodyguards.
Sou um apaixonado por este menino, e agradeço muito ao meu grande amigo Texas, que sabendo desta paixão, ofereceu-mo para ainda hoje me entreter!
Um abraço a todos!!
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