A expectativa que existia aquando do lançamento de Ghost of Tsushima Director’s Cut era algo elevada, principalmente sabendo o quão bem recebido havia sido na PlayStation (inclusive aqui pelo Café Mais Geek) e o quanto ainda poderia crescer no PC. 

Ao saber quem iria tratar desta portabilidade, e vendo o excelente trabalho que a Nixxes já havia feito em Horizon Forbidden West Complete Edition, só agourava coisas boas para este título da Sucker Punch. Mas acho que nem eu, nem ninguém, esperava o que aí vinha…

Talvez tenham vendido a alma ao diabo, ou talvez exista algum segredo que a Nixxes sabe e que ultrapassa todos os outros estúdios que lançam títulos multiplataforma, mas conseguiram trazer toda a fidelidade gráfica, e algo mais, para esta nova versão e ainda conseguir apresentar um jogo mais otimizado que Horizon Forbidden West. 

As opções a que já nos temos vindo a habituar estão lá. É o DLSS e todas as variações existentes das diferentes fabricantes de hardware. É o suporte para monitores ultrawide, sem qualquer alerta para a possibilidade de haver artefactos visuais para lá da proporção convencional de 16:9. Também a dobragem em japonês foi melhor adaptada ao jogo em si, não sendo apenas uma dobragem directa mas também sincronizaram a boca dos personagens às vocalizações. E para todos aqueles que tenham um Dual Sense, vão ter direito aos gatilhos responsivos do comando adaptados ao jogo. 

Além disso, também a expansão da Ilha de Iki e o modo cooperativo online estão incluídos e vão poder tirar proveito disso esteja o outro jogador no PC ou na PlayStation 4 ou 5.

Isto são tudo mais do que razões para que esta nova versão seja a opção definitiva não só para quem já jogou e quer voltar, como também para novos jogadores. É incrível o que a Nixxes, e também a Sucker Punch, conseguiram alcançar nesta versão que, em comparação com outras, nem me “obrigou” a usar o DLSS para conseguir ter mais framerate.

Se o alvo forem os 60 frames por segundo, mesmo numa resolução ultrawide a 2K consegui bem mais que isso e mesmo quando as coisas ficam mais intensas visualmente nunca vai abaixo desse valor. Estou constantemente a perguntar-me como é que conseguiram tal feito sem perderem fidelidade gráfica. Aliás, existe ainda mais e continua totalmente estável. 

Por isso se têm hardware que permita dar uso da funcionalidade DLSS, e se estão na dúvida se vão conseguir correr o jogo de forma fluída, provavelmente vão conseguir sem qualquer problema. Mesmo sem DLSS, as opções existentes são suficientes para que uma grande variedade de hardware corra Ghost of Tsushima sem grandes percalços. 

Penso que seja apenas necessário dar os parabéns à Nixxes, pelo trabalho incrível que têm feito ao trazer estas adaptações para o mundo do PC sem nunca denegrir a imagem que se tem destes títulos e elevando os mesmos numa plataforma que tem tudo para fazer os jogos brilhar e serem tudo aquilo que sempre quiseram alcançar mas, por limitações técnicas, podem não ter conseguido no passado. 

Ghost of Tsushima Director’s Cut é um título que por si só já é incrível mas que nesta nova versão atinge um estatuto ainda mais elevado e num título incontornável dos últimos anos.