I am a Child of This House
Publicado a 04 Abr, 2020

I am a Child of This House (também conhecido por I Belong to House Castillo) segue a história de “Pink Eyes” (Olhos Cor-de-Rosa, em português), uma pequena menina com as memórias da sua vida prévia (quando se chamava Seo Young). Aos seus 11 anos, a sua mãe, uma prostituta, levou-a ao Duque Castillo, clamando ser o seu pai. Apesar de parecer que o Duque não estava a acreditar na história, ele comprou “Pink Eyes” da sua mãe por 20.000 ouro. Assim, “Pink Eyes” começou uma nova vida como “Estelle”. Mas será ela mesmo a filha ilegítima desta casa?

Esta manhwua de Siya e Cotton ainda em desenvolvimento é adaptada de uma novela com o mesmo nome. É uma história que começa sendo muito obscura, em que descobrimos rapidamente que Estelle foi abusada pela sua mãe, desenvolvendo claustrofobia. Ao longo das páginas, vemos o crescimento da nossa protagonista e como ela descobre o significado de amor e força com a ajuda da sua família. Com isso, eu não recomendo esta leitura para pessoas sensíveis a este tipo de temas – violência doméstica, abuso e trauma -, uma vez que estes temas são abordados ao longo dos vários capítulos, uns mais intensos que outros.

No entanto, I am a Child of This House também tem um tema romântico, bastante realista, apesar de não ser o ponto fulcral da história. É uma história sobre crescimento, superar medos e traumas e crescimento pessoal, com um estilo de arte deslumbrante e vibrante. A evolução de Estelle para uma menina assustada para uma mulher firme e confiante é fascinante; sem dúvida é uma manwhua para reflectirmos sobre os nossos próprios medos e como podemos enfrentá-los.

Mais uma recomendação para estes dias de isolamento social.

I am a Child of This House
나는 이 집 아이
Capa
História: ,
Lançamento: 2018
Distribuição:
  • Positivo
  • Evolução de Estelle
  • Estilo de arte vibrante
  • Um pouco de romance nos capítulos mais recentes, mas não ser o ponto fulcral
  • Faz reflectir sobre os nossos próprios medos e inseguranças
  • Negativo
  • Não recomendado para pessoas sensíveis a traumas, abuso e violência doméstica
  • Faz reflectir sobre os nossos próprios medos e inseguranças
Escrito por:
Cristina Gomes
Serrana americana nascida nos anos 90, doida por mangas, manhuas, webtoons e tudo o que seja desse género... Cosplayer artesã de coisas em cabedal e adepta de noites de cinema ou sessões de "binge watching" de séries no sofá (desde que tenha pipocas).