Lady Baby é uma manhua adaptada de uma novela por Ju Hyeon e Pingmin que tem uma história muito única e interessante.
Esta manhua segue a história de Calliope (carinhosamente chamada Lippe), que infelizmente cresce sofrendo imenso: a sua família foi assassinada, um membro de cada vez, e o seu país envolveu-se numa guerra enorme que acaba também por tirar a sua vida. Quando Lippe volta a abrir os seus olhos, ela repara que regressou a casa e tudo parece maior do que aquilo que se lembrava… Ela estará a sonhar? Mas porque é que as suas mãos parecem tão pequenas?
Lippe regressou para trás no tempo até ao dia em que nasceu! Enquanto cresce lentamente, será que ela é capaz de descobrir quem matou a sua família e conseguirá ela mudar a sua história?
Antes de mais, tenho que salientar que a arte desta manhua é absolutamente fascinante e vibrante. Adoro cada detalhe que metem em cada capítulo e como a Lippe cresce de bebé para uma criança absolutamente adorável. Ainda assim, confesso que é estranho ler sobre um bebé que tem a mente de um adulto, falando como um adulto para os seus pais e ninguém achar isso estranho. Lippe é rapidamente classificada como um génio, mas acho um pouco esquisito ela tratar os pais e irmãos mais velhos como crianças.
Apesar disso, a história é extremamente interessante e apesar da premissa ser um pouco estranha, a arte e o diálogo entre as personagens conseguem cativar-nos imenso e levar-nos a querer saber se Lippe é bem sucedida.
A arte também me faz lembrar um pouco a de Who Made me a Princess e apesar de serem ambas histórias que começam com crianças, são completamente diferentes e interessantes à sua maneira.
Ler também: Opinião “Who Made me a Princess“
É uma leitura perfeita para estes dias de quarentena. É pena a leitura acabar tão depressa!
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