E o fim de semana já lá vai e mais uma ida ao cinema aconteceu. Desta feita foi O Último Destino 5 escolhido. Uma novidade em relação aos últimos filmes que tenho visto, pois este tive de ver obrigatoriamente na versão 3D, o que desde já até me surpreendeu.
Começando já por esta característica, que me tem vindo a ter tantas dúvidas quando preciso escolher a versão a ver, acabou por me satisfazer, mostrando um 3D bom, com boas sequencias para a sua actualização e sinceramente – à excepção de Avatar e Resident Evil 4 – foi um novo filme onde tirei total partido do 3D, onde apesar de não extremamente necessário acabou por dar uma vida diferente ao filme que se esperava.
O filme como já previa não foi nenhuma obra de arte e as críticas existentes acabam por ter a sua razão, este é mais um filme numa daquelas sagas que enquanto der dinheiro, vamos a lançar, seja mau ou bom. O que é certo é que o realizador teve a preocupação de fazer uma relação com os anteriores filmes, que da minha parte agradou bastante. Fique com uma boa sensação desta relação, em concreto com o primeiro filme. Cheguei a comentar, antes da última cena acontecer “porque é que é sempre para Paris, já os do primeiro filme iam para Paris!” e depois acontece aquela cena. Acabou por ser o ponto de destaque do filme e que me fascinou mais, pois o resto da história acaba por ser mais do mesmo.
Falando de algo que não podia faltar num filme destes, as mortes e aquilo que o Final Destination é desde inicio, o caminho da morte em relação aos sobreviventes do desastre. Reconheço originalidade nas mortes presentes, apesar de destacar apenas uma, que acaba por ser a mais marcante e extraordinária. Em relação ao tal caminho da morte, neste quinto filme da saga há a preocupação de fazer vários trocadilhos à morte tornando todo o desenrolar da história diferente, mas mais minucioso, acabando por falhar nesta parte, pois perdemos o “fio à meada” e terminamos o filme sem entender nada o porque daquele ter morrido ou do outro ter sobrevivido. O filme leva-nos a ter que estar completamente focados na história para se entender muito bem, o que leva a alguma perda de entretenimento e mesmo com este foco existem algumas falhas.
Em relação às prestações do elenco, ao qual desconhecia totalmente, tirando Tony Todd, presente no primeiro filme e David Koechner que é alguém já com um bom historial, demonstra-se no geral uma representação fraca, destacando simplesmente Tony Todd que consegue manter a sua personagem naquele estilo macabro que marcou desde o primeiro filme. Em relação ao realizador, Steven Quale mostrou aquilo que sabe fazer em relação a efeitos especiais, o resto não se pode dizer que estivesse bem, pois a realização mostra-se, também ela, nada de original.
Conclusão: Um filme a ser visto pelos fãs? Com certeza, pois a sua história termina de forma a fazer as delicias dos seus fãs, como já referi antes aliás. Um filme para entreter? Sim, simplesmente isso, mostra-se como um filme de terror, mas de pouco tem, apenas as imagens mais chocantes é que podem suscitar algum arrepio na espinha, mas à exclusão disso, mostra-se como os restantes da série.
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