Power Rangers foram um ícone nos anos de 1990. Aqueles da minha geração com certeza se lembrarão do que era acordarem de manhã, verem uma inocente Ana Malhoa de calçõezinhos vermelhos a cantar o “Logo começou no A”, com um macacão e um crocodilo ao seu lado. Ao fim de umas brincadeiras, concursos e desenhos animados bastante interessantes, era a hora dos Power Rangers!
Estes Power Rangers não eram uns Power Rangers quaisquer, eram os Mighty Morphin Power Rangers! Estes meninos são já adolescentes, com habilidades especiais os quais permitiram que fossem escolhidos para defender a Terra contra as forças do mal… a Rita Repulsa… e mais tarde… Lord Zed… Ai Ai…
Eu amei aquele cartuchinho mal o vi, já tinha a perfeita noção de todo o divertimento que aquilo me traria! Mal ponho o cartucho aparece o ecrã inicial, azulinho e… em chinês! Como é que é possível! Um miúdo de sete anos até chinês aprendia para jogar Power Rangers… Sinceramente o Chinês era relativo, o que interessava era passar aquilo tudo e ali vamos nós!
História era a seguinte: 我是,我爱电力别动队,我不知道这个游戏的历史,但是玩这个游戏我很开心… E aí vamos nós!
Em primeiro aparece a Rita Repulsa a dizer umas coisas e depois aquele que me parece ser o Zordon, o patrono dos nossos Power Rangers, e vamos à luta! O jogo é um side scrooling em plataformas, onde os Rangers parecem gostar muito daquele agente especial inglês pela postura que tomam com a sua arma inicial, a pistola. Ao longo do nível vamos tendo os mais variados inimigos, dependendo do cenário do nível onde estamos. Apanhamos umas bolas laranjas que eu não sei bem o que são que nos dão um vislumbre do Zord associado ao ranger com que estamos a jogar. Também mais ou menos a meio conseguimos ter a arma associada ao nosso ranger, que nos dá mais força e vantagem para os desafios a encontrar, especialmente contra o Boss final de cada nível!
Lutamos com todos os Ranger, por ordem as meninas em primeiro: amarelo e rosa; e no fim os senhores: azul, preto e vermelho. De nível para nível é nos dada uma espécie de password, com posições de acção do ranger vermelho. Desta forma conseguimos recuperar o nível onde estamos, sem ter a necessidade de voltar ao início.
Este jogo também é rico em mini jogos. Ao fim de cada nível temos um mini-jogo, quer seja o pong entre o MegaZord e o Dragon Zord; um Quiz que eu perco sempre… está em chinês!; e um jogo de atirar uma bomba, com cronómetro, entre o Megazord e um inimigo, uma espécie de batata-quente!.
Tenho de salientar a qualidade do jogo. Para além de colorido, a jogabilidade é fantástica e desafiante. A relevar ainda mais são as cutscenes! Os programadores conseguiram com 8 bits dar um nível de detalhe que, na minha opinião, é heróico, arte completa, que me fez imergir ainda mais no jogo!
Se tenho pena de algo é o facto não saber a história, era o pináculo da perfeição saber porque estou a lutar, e não somente a dar mocada a cobras e seres estranhos! Um abraço a todos!
Redes Sociais