Star Wars Jedi: Fallen Order chegou ao mercado global em 2019, tendo sido desenvolvido pela Respawn Entertainment e distribuído pela Electronic Arts.

Gostam de Light Sabers? Gostam não gostam? Então com toda a certeza que vão gostar deste título. Eu comprei por causa de toda a envolvente que ele tinha, Star Wars é muito fixe, mas jogos de títulos de cinema nunca me entusiasmaram. Este está do camandro, vocês sabem… muito fixe!

Nem sei por onde começar o que pode tornar esta escrita um bocado confusa, no entanto pelo princípio parece boa ideia. Encarnamos a pele de um aprendiz de Jedi, Cal Kestis. Nesta altura do campeonato, os Jedis foram perseguidos, todos levaram uma malha no corpinho o que os levou quase à extinção. Os que sobreviveram, ou foram recrutados para o lado negro da força, ou obrigados a esconder as suas potencialidades e ligações com a Força.

Este antigo e novo Padawan está a trabalhar numa sucateira, quando o destino quis que para ajudar um amigo, Cal utiliza a força, e pimbas, aparecem um daqueles tipos de negro que comem patranhas de Vader ao pequeno-almoço. O nosso querido e abençoado Cal safa-se quase como por milagre, com a ajuda espantosa de Cere e de Greez, a bordo da estilosa nave espacial, a Mantis! A partir começa a viagem de Cal como a última esperança Jedi, com a missão de recuperar um mapa onde estão todas as crianças com capacidade de se ligarem à força, derrotar um império Sith todo marado, e tornar-se um dos Jedi mais fortes de toda a História! Nada que eu também não pudesse fazer, é claro!

Neste seu caminho tortuoso e cheio de dificuldades, descobre a história de uma antiga civilização, dos seus colegas, e enfrenta os seus mais íntimos problemas!

O jogo acontece na terceira pessoa, com um sistema de evolução satisfatório, requerendo muita exploração e memória, dado que muitas das áreas e upgrades dos planetas que vamos viajando só se encontram acessíveis na medida que o nosso Cal consegue novas habilidades. Estas habilidades visam o uso da força, do sabre de luz e habilidades como o duplo salto ou reforço da força vital. Também no screen do jogo encontramos a nossa barra de força e de vida, ambas vitais para podermos controlar o nosso menino nas lutas.

Estas duas barras e o avanço nos mapas encontram-se na nossa jornada, com a ajuda essencial da nossa mascote, um android chamado BD-1. Sempre que somos derrotados, e vamos desta para melhor, perdemos toda a nossa experiência e voltamos para a última vez que fizemos uma meditaçãozinha angelical! No entanto, não precisamos de chorar, é voltar ao sítio onde levámos o nosso golpe fatal e resgatar aquela preciosa experiência!

As batalhas são quase como ir a uma discoteca, é luzes e luzinhas por todo o lado! Empurramos gajos, atordoamos ou puxamos os Stormtroopers com a Força, ou retalhamos tudo e mais alguma coisa com o nosso sabre de luz. Muitas vezes é só tiritos de laser pelo ar, ao mesmo tempo que repelimos com o poder a Força das nossas mãos alguns mísseis de bazuca lunares. Os inimigos variam de planeta para planeta. Para além de alguns seres brutais humanoides de um planeta chamado Dathomir, dos típicos Stormtroopers, dos seus robots bípedes, dos iniciados na arte dos Sith e dos caçadores de recompensas, encontramos a natureza também contra nós, espécies do que chamamos de lagartos, sapos, carneiros, mas à velha moda espacial é claro!

Graficamente vou parafrasear aquilo que o meu amigo Gomes disse quando estava cá em casa e viu o jogo: “Oh Maria! Estás a ver estes gráficos? Está mesmo lindo!” E com isto, é o que é!

Por fim e por tudo isto, este jogo tem uma extensa componente de história. Cal é um Jedi sensitivo, toca numa porcaria qualquer e vive o objeto. Muitas das vezes vamos descobrindo assim a história daquele lugar. Nas várias caixas espalhadas pelos mundos, existem estes elementos que podemos encontrar, pois a vida não é feita só de upgrades, explorem! Para tornar o jogo mais imersivo, podemos adaptar o nosso lightsaber, o Cal, a Mantis, e o BD-1 ao nosso gosto. Lembro-me que na altura até fui ver o que significava a cor do sabre de luz que escolhi na wiki do StarWars, muito giro.

A apresentação do jogo a nós, consumidores desta arte, revela um especial gosto para quem é fã dos filmes: as passagens de episódios, as descolagens e aterragens das naves e aquele slide que costuma acontecer nos filmes de StarWars quando mudam de cena, encontram-se presentes. São nestas pequenas coisas que se fazem os grandes filmes, digo, jogos!!

Um abraço a todos!