Continuamos a nossa exploração pelo universo de Underworld e desta vez, pela lógica dos lançamentos desta saga, temos de ir para o terceiro filme, que em contrapartida é o primeiro cronologicamente. Este filme vai a uma época vem diferente da história, passando por momentos que já vimos em certa parte no primeiro filme. A filha de Viktor entra em ação, o próprio Viktor está de volta, com Lucian e mais um conjunto de personagens importantes que retornam para os seus papéis. A ideia deste filme passa por dar um melhor entendimento às intenções dos personagens que envolvem a história do primeiro capítulo. A razão de Viktor ter tanto apreço por Selene, o porquê de Lucian ter todas aquelas intenções de dar cabo dos vampiros, maior entendimento da luta entre os Lycans e os Vampiros. Há um conjunto de ideias aqui desenvolvidas que vão certamente ser muito interessantes para os fãs da saga.
Underworld: A Revolta é um filme de 2009, que conta com Patrick Tatopoulos, uma mudança de direção na realização, visto que Len Wiseman estava agora noutros trabalhos. Contudo, este último mantém uma ligação ao filme como produtor e ainda apoia no desenvolvimento da história. Já Tatopoulos também não é um desconhecido da equipa, visto que nos primeiros dois filmes teve um papel muito importante como designer de produção no segundo filme e no primeiro trabalhou nos efeitos especiais. Ele também foi uma peça importante no desenvolvimento dos Lycans. Noutra nota importante, este foi o único grande filme realizado por Patrick Tatopoulos, contando apenas com algumas curtas-metragens e filmes para TV. De referir ainda que o seu trabalho com efeitos especiais e como designer de produção pode ser visto até hoje em filmes como Eu, Robot, Dia da Independência, Batman v Super-Homem: O Despertar da Justiça e ainda em Liga da Justiça.
Com este realizador aconteceu algo que já podem estar a contar, visto que neste terceiro filme temos o maior número de efeitos computorizados, havendo uma ligação constante com os efeitos práticos. Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia foi possível ir melhorando o desenvolvimento de tudo o que está fora da possibilidade da realidade, mas nunca esquecendo aqueles fatos enormes e ultra-realistas para os momentos com maior detalhe. Lembram-se de ter referido estas questões no artigo do segundo filme? Aqui não é nada diferente, visto que o responsável por dirigir este filme continuou bem empenhado em seguir os ideais do seu antecessor.
Este é um filme que explora um momento interessante, pelo menos para mim, da história de Underworld. Apesar de ser o único que faz este jogo do passado, é um filme que ajuda na compreensão do quadro geral e dá muito mais força a determinadas decisões de alguns personagens. Voltar a ver personagens como Viktor interpretado por Bill Nighy, Lucian que é o famoso Michael Sheen, Tannis que é interpretado por Steven Mackintosh, Raze que é Kevin Grevioux ou até a nova e importante personagem Sonja que é interpretada por Rhona Mitra, nitidamente semelhante a Kate Beckinsale.
Underworld: A Revolta é um filme que não perde a qualidade dos seus anteriores, mas também não os ultrapassa de maneira alguma. Conta mais história e torna todo este universo ainda mais interessante. Podia ser um filme completamente desnecessário e se pensarmos bem não é obrigatório para se compreender a história de Selene. Contudo, há questões da história da principal personagem deste universo que ficaram muito bem explicadas e trabalhadas. Além disso, e tendo em conta que nos dois primeiros filmes há um conjunto grande de personagens importantes que morre, acaba por ser sempre bom voltar a vê-los em ação.
E tu, o que achas do terceiro filme de Underworld?
Até para a semana!
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