Por favor, Hilise. Por favor, morre em vez da Gabriela.
Este foi o pedido do seu irmão, que sempre foi justo e digno. Para morrer em vez da sua meia-irmã, no qual nem sequer partilham uma gota de sangue.
Hilise sempre viveu miserável, e esta vez não é uma exceção. Esta foi a sétima vez que ela foi traída e morta, e finalmente ela vai viver sem nenhum sentimento de culpa. Ela não vai ser persuadida pelo amor – desta vez ela vai abandoná-los primeiro.
Como podem ver pelo resumo que traduzi em cima, esta manhua é um leitura pesada, com imensa discussão sobre abuso, violência doméstica e saúde mental. Por isso, se não gostam desse tipo de leitura, compreendo que este não seja a leitura mais adequada. Mas quero ainda tentar-vos convencer a tentar ler Untouchable Lady, porque é uma leitura excelente.
Sim, é um bocado absurdo pensar que só após a sétima tentativa de vida da nossa protagonista, ela vê o ambiente familiar negligente em que está e quer vingança. Parece muito cliché, mas a forma como os autores construíram esta narrativa permite um maior crescimento emocional da nossa protagonista, tornando-a numa das personagens mais badass que alguma vez li. Duma personagem emocionalmente destruída e traumatizada, ela torna-se emocionalmente fria e poderosa, certamente um mecanismo de defesa devido à sua história. Mas aí está, muito realista – tão realista que dei por mim muitas vezes a apoia-la.
Até agora não tem havido grande romance nesta manhua, mas está categorizada nos romances, por isso estou ansiosa para ver como os autores vão equilibrar esta história tão dramática com o romance. Mas com a enorme atenção ao detalhe que eles têm, estou muito confiante que esta vai ser uma das melhores leituras dos últimos tempos.
E a arte! Soberbo! Um estilo de arte muito colorido que faz contraste com a história negra da manhua.
Mal posso esperar para ler os próximos capítulos e ver onde isto nos leva.
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