Hoje trago-vos um jogo super divertido ou será que são vários joguitos num só? Pois, tirem as vossa própria ilações porque hoje venho escrever sobre Warioware: Move it, para a Nintendo Switch. A saga do Warioware foi-me introduzida já há algum tempo, desde a era da Nintendo DS, onde essa primeira abordagem conseguiu fascinar-me logo desde o primeiro mini-jogo. O conceito de todos os jogos de Warioware é simples: esqueçam todo o qualquer conceito de história que tenham e concentrem-se em desvendar como funcionam os mini-jogos de cada nova entrada na saga.
Este Warioware não é exceção. Wario e os seus compinchas acabaram de ganhar uma viagem para uma ilha paradísica, mas, ao chegar ao destino, Wario, como sempre, desrespeita não apenas a cultura, mas um dos símbolos mais adorados pelos nativos. Naturalmente é castigado e começa nossa aventura.
À semelhança do que aconteceu com o Warioware que saiu para a Wii, neste título teremos acesso a vários mini-jogos “mexidos”, relacionados com todo o tipo de temáticas, mas com um fator como entre eles: a comédia. Em Warioware: Move it nada pode ser levado a sério: desde a música, à pequeníssima história até ao grafismo do jogo. Tudo é para rir, no fundo. Empurrar uma bola de neve com as nádegas para dois segundo depois, estarmos a retribuir um cumprimento de uma princesa, só para vos dar um exemplo.
A Wii e a Switch permitem ter acesso a um elenco de funcionalidades com o comando que mais nenhuma outra consola consegue oferecer, pelo menos, ao momento da elaboração do presente artigo. Isto, naturalmente, ajuda a desenvolver jogos ou, neste caso, mini-jogos, que apenas podem ser concluídos com sucesso se o jogador se mexer. Simples, não é? Depende.
Os estilos de posições para fazer o mini-jogo – que, numa primeira vez, são sempre introduzidos ao jogador através de uma pequena cutscene – têm sempre uma probabilidade, por defeito, de não funcionarem como deve ser. Pode ser problema dos comandos ou, simplesmente, da posição do jogador em face da consola/TV, mas senti que, em alguns mini-jogos, a posição dos comandos já não era a melhor quando comparado com edições antigas do jogo. Ou, então, simplesmente não registava o meu movimento.
Por outro lado, a parte divertida deste jogo é mesmo essa: descobrir cada um dos mini-jogos que existem e as suas patetices, sem nunca levar o jogo a sério. Neste título, fizeram ainda outra coisa, sabendo, presumo, que o jogo, já por si, pode ter alguns problemas com registo de movimento, e tiveram a fantástica ideia de introduzir um movimento para “ressuscitar”, permitindo ao jogador continuar a jogar além das quatro vidas que tem de base.
O jogo divide-se em vários modos, sendo que o modo história é aquele que mais interessa numa primeira abordagem, pois é esse que desbloqueia todas as outras componentes do jogo. Além da imensa rejogabilidade do jogo, o pós-créditos finais é, simplesmente, brutal. Teremos acesso a todos os mixes e compilações de jogos de todas as personagens, para ver até onde conseguimos ir. Pessoalmente, não consigo passar do nível 58…
Warioware: move it é o título que estávamos à espera, há algum tempo, para a Switch. Warioware Gold tinha sido o último da serie para a 3DS e, já nessa altura, fazia sentido existir um Warioware para uma consola de TV que teimava em não sair. Finalmente saiu e era tudo o que queríamos: diversão sem barreiras nem competição. Claro que existem modos onde isso pode ser mais visível do que outros, mas se não conseguirmos, basta tentar outra vez. É tão rápido que nem vamos perceber que perdemos da primeira vez. É verdade que o facto de certos movimentos não serem corretamente registados, ou simplesmente, não funcionarem de todo, é um bocado frustrante, mas tenho a certeza que, com o tempo e/ou com algum update de futuro, isso seja facilmente ultrapassável.
Acaba por ser uma maneria simples e divertida de fazer exercício físico sem sair de casa!
Esta análise foi possível com o apoio da Nintendo Portugal!
Redes Sociais