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Alice in Borderland – Abrindo o jogo
por Rodrigo Manhita
Publicado a 18 Jan, 2023

Muitas têm sido as séries produzidas na Ásia que têm dominado as plataformas de streaming. Alice in Borderland podia ser somente mais uma dessas muitas, mas vai imensamente para além disso.

Este artigo contém spoilers da série.

Alice in Borderland apresenta-nos duas temporadas bastante diferentes em termos de dinâmica. Enquanto a primeira segue um ritmo mais acelerado e com uma maior presença de elementos quase non-sense (já lá vou chegar), a segunda é muito mais reflexiva e filosófica. Mas isto na verdade torna-se num ponto positivo, uma vez que a junção das duas temporadas permite oferecer um produto rico e equilibrado.

Alice in Borderland

Na primeira temporada somos apresentados ao nosso protagonista, Arisu (Kento Yamazaki), e a este estranho mundo onde ele entrou. Esta réplica desértica de Tóquio, serve de lugar a vários jogos de vida e morte, cada um inspirado numa carta de jogo do baralho convencional.

O paralelo com Alice no País das Maravilhas é claro desde o primeiro momento e com o desenvolvimento da série, percebemos que são vários os personagens que representam arquétipos presentes na obra de Lewis Carroll. Arisu entra neste mundo às cegas, tal como Alice cai no país das maravilhas.

O protagonista acaba por perder os amigos e por ir descobrindo novas pessoas, com destaque para a Usagi (Tao Tsuchyia). À medida que vão passando nos jogos loucos que são obrigados a jogar, as perguntas sobre onde estão e o que é este mundo aumentam. Arisu acaba por descobrir uma pequena pista que o leva a explorar Tóquio em bucas da “Praia”.

A “Praia” é um dos melhores elementos desta série e um dos que mais mancha (num bom sentido) a narrativa de estilo japonês. Este local é na verdade uma comunidade criada por um lunático onde as pessoas são “obrigadas” a vestirem roupa de praia e a divertirem-se entre os jogos. O elemento non-sense carrega a história de um alívio cómico visual único e que nos faz pensar: wow, isto é mesmo fixe.

Mas não pára por aqui. É durante esta parte mais final, enquanto somos presenteados com twists e desafios imensamente interessante e que nos mantêm colados ao ecrã, que a série revela o seu maior trunfo. Os personagens. Se a narrativa é ótima, os personagens são fora deste mundo. Todos intrigantes e únicos da sua própria maneira. São tão bons que a dada altura queremos tanto saber mais e mais sobre eles que o protagonista perde algum interesse aos olhos do público. Ann (Ayaka Miyoshi), Kuina (Asahina Aya) e Chishiya (Nijiro Murakami) são os grandes destaques na linha de personagens secundários.

Duas mulheres badass de saltos altos e biquíni a lutarem heroicamente, querem mais do que isso? Muito bem. Ainda temos um tipo extremamente inteligente que está sempre tranquilo e corre de mãos nos bolsos. Se isto não é suficiente para ficarem agarrados ao ecrã, somos claramente pessoas muito diferentes.

A primeira temporada acaba com a revelação de que existem cidadãos nesta Tóquio alternativa, que na verdade é um país. Sabemos ainda que alguns cidadãos vivem infiltrados nos jogos e nas pequenas comunidades. Como é o caso da Mira (Riisa Naka), a nossa rainha de copas.

No final do último episódio, acontece então um jogo que leva a todas essas revelações. O jogo é um dos melhores da temporada e tem a capacidade de nos manter completamente surpresos e radiantes o tempo todo, mesmo que isso signifique o fim e a destruição da “Praia”.

Com o jogo da última carta jogado e vencido, por alguns, está na hora das cartas de figuras entrarem em ação. É neste suspense que termina a primeira temporada, deixando espaço para a segunda.

A segunda temporada apresenta-nos jogos mais lentos, menos elementos non-sense e engraçados e uma maior seriedade como consequência. Nesta temporada acompanhamos novos personagens e descobrimos o passado e as motivações de muitos que já conhecíamos.

Durante os jogos de figuras contactamos com cada vez mais cidadãos, todos sempre muito incomuns, mas nem por isso temos menos empatia por eles.

Ao longo da trama, os personagens vão se separando, tendo mais espaço para se desenvolverem a si próprios e no caso da Usagi e do Arisu, para estabelecerem o seu romance. Não fui o maior fã deste arco durante grande parte da série, mas foi bem trabalhado em alguns episódios.

Adorei todos os jogos, no entanto o do rei de espadas foi claramente levado demasiado longe, mas nada que enquanto espectadores não consigamos ignorar pelo bem no resto da história. De resto tiveram todos uma boa fluidez.

Os momentos de reflexão foram aparecendo aqui e ali acompanhados de algumas pistas do que este mundo poderia ser, mas nada muito concreto. Apesar das reflexões serem importantes para a metáfora que a série quer passar, mas já vou falar disso mais adiante, em alguns momentos senti que também tornaram esta temporada demasiado parada.

O penúltimo episódio é para mim um dos melhores, com muita ação e acontecimentos chocantes. O último é igualmente bom, mas com menos adrenalina. E apesar de parecer que a história perdera o medo de matar personagens, a maioria acabou vivo no final, este aspeto apesar de me ter aliviado enquanto espectador, também me desiludiu um pouco.

A série termina com dois eventos importantes. O primeiro é o último jogo e um dos mais incríveis, o da rainha de copas. É genial a maneira como tudo acontece e a forma como a Mira é mostrada enquanto personagem. São nos apresentados imensos cenários de explicações para a existência deste mundo e a série coloca-nos no lugar de Usagi e Arisu, deixando que Mira também nos confunda a cabeça.

Uma vez que o jogo é terminado, todos os jogadores vivos são alertados para o facto de terem de fazer uma escolha. Tornarem-se habitantes permanentes deste país ou regressarem ao mundo normal. Os nossos personagens mais queridos decidem regressar e é aí que tudo é revelado.

Todo o tempo passado em Borderland não passou de um minuto na vida real, minuto esse onde os participantes tiveram o seu coração parado devido a um meteoro que explodiu em Tóquio. Quem morreu do lado de lá, morreu também no mundo real, os restantes acordaram hospitalizados, mas vivos, com apenas alguns vislumbres fracos de rostos que não sabem onde conheceram.

O mais interessante de tudo isto e de toda esta série é a metáfora que cria em volta daquilo que é a própria vida e o seu valor. Apresentando um final e uma explicação simples, que contrastam com a nossa vontade de procurar uma explicação mirabolante. Aqui somos confrontados com o preço da liberdade, que para muitos jogadores foi a própria vida.

Alice in Borderland é uma excelente obra com personagens que têm a capacidade de nos agarrar até ao último segundo, acompanhados por uma narrativa que mistura aquilo que de melhor há no ocidente e no oriente em termos de criação de histórias. Um dos grandes destaques é ainda toda a direção de arte e de efeitos especiais que criaram um mundo visual de arrepiar de tão bem feito que está.

Aconselho vivamente a que tirem um tempo para ver a série e para a digerir. Vai valer a pena. Uma verdadeira experiência audiovisual.

Esta análise foi possível com o apoio da Netflix!
Alice in Borderland (S1 & S2)
Muito Bom
Ação, Drama, Mistério
Criador: Akira Morii, Shinsuke Sato
Elenco: Kento Yamazaki, Nijirô Murakami, Tao Tsuchiya
Premiere: 10/12/2020
Temporada: -1
Distribuição: Netflix
8.5
  • Positivo
  • Personagens
  • Significado e paralelo com a realidade
  • Direção de arte
  • Produção
  • Negativo
  • Momentos mais parados
Escrito por:
Rodrigo Manhita
Sempre um pouco por todas as áreas desde que envolvam criatividade e histórias. Trabalho com marketing no mundo editorial, escrevo nas horas vagas e estou sempre a empreender. No mundo Geek encontram-me mais nas séries, nos filmes, na literatura e na cultura asiática, mas também no League of Legends de vez em quando.

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