Este episódio não tem muito por onde esmiuçar, mas mesmo assim vou fazer o melhor para justificar a posição.
O sétimo episódio de What If…? entrega-nos o que se compromete. Uma comédia que nos diverte e ajuda a preparar o setting para os 2 últimos episódios da série, mas que parece um pouco órfão de alma.
Ao seguir a vida de Thor se este tivesse sido filho único, pois neste universo Odin decidiu devolver Loki aos Frost Giants, este torna-se completamente irrresponsável e desligado de qualquer objetivo, apenas focando-se em ter festas com os seus amigos intergalácticos.
Assim, como já fez em muitos outros planetas, Thor teleporta-se a si e a grande parte de Asgard para a Terra para continuar a sua série de festas ao longo de vários planetas. Tudo isto parece bastante divertido e inconsequente, e até o seria se todas as suas festas não acabassem com os planetas a serem destruídos.
Para salvar a Terrra, Maria Hill, depois de Nick Fury ser posto no hospital por Thor durante as suas celebrações, decide chamar Capitã Marvel para salvar a Terra. Depois de uma luta até muito bem coreografada entre Thor e Carol Danvers, algo que os fãs do MCU sempre quiseram ver, é Frigga, a própria mãe de Thor, que aparece para castigar o próprio filho e salvar a Terra, parando a sua festa.
No final, como disse é um episódio engraçado que nos diverte, que não tenta e não vai mais além disso, mesmo com o plot twist final, onde temos a primeira aparição do Ultron/Vision com as Infinity Stones.
Este episódio está empatado com o segundo em termos de qualidade, mas para efeitos da lista, decidi apresentá-los por esta ordem.
O primeiro episódio da série, que segue a história de Capitã Carter, que neste universo recebeu o soro em vez de Steve Rogers, por causa de um problema durante a injeção em Steve, é uma entrada sólida e forte da série que dá a Peggy o tempo para brilhar que a personagem desde o início merecia.
Este episódio tem tudo o que esperávamos.Uuma mensagem de empowerment feminino, cenas de luta excelentes e uma versão da história de amor entre Peggy e Steve, na qual fica novamente provado que Peggy se apaixonou pela personalidade de Steve e não apenas pelo seu corpo depois do soro (mas extras sempre ajudam).
A única razão porque não ponho este episódio mais acima na lista é, porque no final, esta linha temporal em quase nada muda a história, com a plot a serem 90% a mesma que o primeiro filme do Capitão América, apenas com Peggy como a personagem principal, Steve com um fato ao estilo Capitão América mas mais industrial, e com muito mais presença de Howard Stark, que está excelente neste episódio.
Uma história que definitivametne qualquer fã da Marvel tem de ver e que tem um retorno excelente na forma da cena de pós-crédito do último episódio.
Como referido anteriormente, os dois primeiros episódios da série entregam histórias de qualidade e fortes. Mas foi explicar porque é que o episódio 2 aparece nesta posição. Na verdade, este episódio dá-nos uma versão completamente diferente do universo, apenas por causa de uma pequena escolha. E é esse exatamente o objetivo desta série.
Segundo este episódio, a escolha que mudou tudo para T’Challa neste universo nem foi feita pelo próprio, mas sim por Yondu, que decidiu enviar os seus lacaios para recolher o filho de Ego na Terra, mas estes, sendo os incompetentes que são, enganam-se e capturam T’Challa.
A partir daqui, T’Challa é criado com os Ravagers, maioritariamente porque ele quer explorar o universo e não estar fechado em Wakanda, e torna-se numa versão muito mais carismática e competente de StarLord, que é um nome famoso por toda a Galáxia. Tudo isto por causa dos assaltos espantosos que faz, o seu estilo de luta e especialmente porque conseguiu, apenas com o seu carisma e poder argumentativo, convencer Thanos a parar o seu plano de apagar metade do universo e juntar-se aos Ravagers. Este episódio apresenta uma piada recorrente por causa disto, onde Thanos tenta justificar que o seu plano até tinha sentido mas toda a gente reafirma que seria simplesmente homicídio em massa.
A história depois segue um assalto ao cofre de The Collecor, com este a ser uma versão muito mais forte fisicamente e poderosa em termos de influência no mundo do crime intergaláctico, tendo as já expectáveis cenas de paternidade entre Yondu e T’Chalala e cenas de luta intergaláticas ao estilo de Guardiões da Galáxia.
No final, T’Challa não só consegue derrotar The Collector, como também, em conjunto com os Ravagers finalmetne volta a Wakanda, onde é aceite pela família e usa a Infinity Stone que roubou para ajudar a Terra a ser um sítio melhor.
Uma história que não só é bem escrita e nos traz uma versão superior de StarLord mas também oferece uma despedida em grande a Chadwick Boseman, com uma homenagem no final do episódio que não deixa ninguém indiferente.
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