Estou agarrado a Final Fantasy VII Remake desde ontem, dia antes do lançamento oficial do jogo, mas apesar de uma série de horas já em cima desta recriação de um dos mais icónicos jogos de sempre, continua a ser um daqueles géneros que nunca compreendi muito bem a paixão. Ainda ontem ao ver o último video lançado pelo Retro Raider no seu canal, que apresenta o nosso +Retro todos os meses, ele falava exatamente da sua experiência com Final Fantasy, principalmente com o seu primeiro contacto com a saga, que foi no sétimo capítulo em 1998, ainda na PlayStation original. Nesse vídeo ele apresenta uma ideia que julgo concordar, o nosso gosto por esta saga ou até mesmo por este género vai muito da primeira experiência que temos.
Por aqui não existiu essa primeira experiência, pois durante a minha infância e início de juventude, os jogos que mais faziam parte da biblioteca eram plataformas, shooters 2D e jogos desportivos. Os RPG’s nunca foram, até uns longos anos depois, parte da minha estante ou mesmo do meu conhecimento. Final Fantasy IX foi o primeiro RPG que realmente agarrei do princípio ao fim, mas o estilo de jogo nunca me cativou ao ponto que vejo a outras pessoas. Em todo o caso, consigo facilmente apreciar todas as qualidades presentes nestes jogos e tudo aquilo que este ofereceram ao mundo dos videojogos e Final Fantasy VII foi um marco pelas mais diversas razões, mas convido-vos a verem o vídeo que referi anteriormente para conhecerem melhor esta história.
O Café Mais Geek tem-me dado oportunidades para conhecer e aventurar-me em certas aventuras que talvez de outra forma nunca iria acontecer e este jogo foi uma delas. É interessante, que apesar de não ter jogado o original e este remake não ter o impacto nostálgico, relembro perfeitamente o encontro com imagens e mesmo vídeos relacionados com este jogo em revistas e programas de televisão que na altura via. Isto levou apreciar, principalmente todo o início do jogo de outra forma e isto só me faz compreender todo o hype relativo a este videojogo. Quase podemos considerar esta como a minha primeira grande experiência com RPG’s modernos e vai ser uma aventura interessante, é por isso que esta opinião será mais que uma crítica, mas um autêntico log de aventura.
Queria apenas deixar algumas palavras relativas aos primeiros momentos no jogo, pois ainda terei muitas horas pela frente. O que posso dizer é que à primeira vista o jogo apresenta-se com uma qualidade gráfica impressionante, mas nunca esquece as suas origens, com representações quase ponto a ponto com o original. O estilo de jogo passa a ser mais semelhante a jogos como Kingdom Hearts tanto na sua câmara, como no próprio combate. Contudo, o jogo vem com um modo Clássico, que nos leva mais próximo do original, com os combates a serem realizados por turnos, ao invés da ação instantânea.
Uma das coisas que sempre achei neste género de RPG’s onde a ação é instantânea é que a maioria dos ataques parece não fazer efeito, quero com isto dizer que ao fazer um ataque, o inimigo parece não sofrer com esse ataque e isso é um pormenor que nunca me agradou. Gosto de sentir o impacto dos ataques em momentos de ação e incrivelmente, aqui isso acontece. O ritmo aumenta e ajuda a que numa primeira impressão consiga estar mais próximo dos meus gostos pessoais, o que é muito bom para a experiência. Como referi antes, este jogo permite jogar mais focado em ação ou no ritmo clássico dos turnos. Por isso, seja qual for o vosso gosto, a experiência pode ser muito interessante.
Por agora é tudo, mas fiquem atentos que voltarei a debruçar-me neste jogo em breve.
Esta análise foi possível com o apoio da Ecoplay!
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