Ghost of Tsushima foi um dos melhores jogos de 2020 e é unanimemente classificado, por fãs e críticos, como um dos melhores jogos de sempre. É um jogo absolutamente fascinante com um mapa enorme cheio de conteúdo para explorar, mecânicas de combate de nível superior e uns gráficos e cenários inacreditáveis que são o sonho que qualquer virtual photographer. Foi um jogo que me deu um gozo incrível de platinar e está, sem dúvida, no meu top de jogos favoritos, empatado em primeiro com Spider-Man (2018).
Agora, pouco mais de um ano após o lançamento de Ghost of Tsushima, chega-nos a expansão Ghost of Tsushima: Director’s Cut. Mas será que vale a pena investir nesta nova edição? Será que acrescenta algum valor ao jogo base? Ou será apenas uma jogada para nos sacar mais dinheiro?
Hoje procurarei abordar mais sobre esta nova expansão do jogo. Se estiverem interessados em ler uma análise completa ao jogo base podem fazê-lo aqui.
Ghost of Tsushima: Director’s Cut é uma colecção que consiste na edição digital deluxe do jogo base Ghost of Tsushima e a nova expansão “Iki Island”. Foi lançado a 20 de agosto de 2021 para a PlayStation 4 e PlayStation 5. Ao contrário do jogo base, Ghost of Tsushima: Director’s Cut inclui melhorias específicas da PlayStation 5, incluindo resolução 4K dinâmica (em oposição dos 1800p da retrocompatibilidade com a PS4 na PS5), feedback háptico e gatilhos adaptativos no DualSense, lip-syncing na dobragem japonesa e tempos de carregamento reduzidos.
Existem várias maneiras de se adquirir esta nova expansão:
Como o jogo saiu há pouco mais de um ano, poderá não fazer sentido para muitos jogadores voltarem a comprar o mesmo jogo. Com estes modelos de upgrade, a PlayStation pensou em todos os jogadores. Quer os jogadores que já têm ou não o jogo, quer os jogadores que já fizeram ou não o salto geracional, todos podem usufruir desta nova versão do jogo a um preço apropriado às suas capacidades. Bem jogado, PlayStation!
A grande atracção desta nova edição é precisamente a Ilha Iki. Trata-se de uma nova área na costa sudeste de Tsushima que leva Jin de volta ao local onde o seu pai foi morto. A história envolve novamente os mongóis, que invadiram a ilha e capturaram os seus residentes, alimentando-os com um veneno que confunde as suas mentes.
O enredo em si pode ser completado rapidamente, em cerca de quatro a cinco horas, mas como acontece com o jogo base, Iki tem muito mais para oferecer além da campanha. A ilha tem sensivelmente um terço do tamanho do mapa principal de Ghost of Tsushima e inclui muitos novos locais para explorar e missões secundárias para completar.
Quanto a novas habilidades, existem apenas umas quatro ou cinco, o que não é suficiente para criar novos estilos de jogabilidade, mas o suficiente para deixar o jogo mais completo.
Tudo somado, a Ilha Iki irá estender a aventura de Ghost of Tsushima por volta de sete ou oito horas, o que me parece bom valor para uma expansão.
Embora todos os jogadores do Director’s Cut são capazes de experimentar o conteúdo da Ilha Iki, apenas os jogadores da PlayStation 5 terão acesso a alguns novos recursos adicionais.
Uma das pequenas falhas no jogo original era que não tinha o áudio original em japonês. Apesar dos voice actors originais (inglês) fazerem um excelente trabalho, o meu primeiro instinto foi achar que um jogo que se passa no Japão feudal teria as vozes originalmente em japonês. Não é um detalhe crucial, mas felizmente a PlayStation ouviu o nosso feedback e acrescentou sincronização labial em japonês nesta nova versão.
Graças à capacidade da PS4 de renderizar sequências cinemáticas em tempo real, as cenas em Ghost of Tsushima e na Ilha Iki na PS5 agora oferecem sincronização labial para narração em japonês.
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Os recursos mais significativos encontram-se na integração com o DualSense, aproveitando o seu feedback háptico e gatilhos adaptativos, melhorias para áudio 3D, tempos de carregamento drasticamente melhorados, opções de resolução de 4K e frame rates de 60 FPS. Todos estes recursos aumentam a experiência de jogabilidade e a imersividade numa história e ambiente gráfico que, já de si, é extremamente hipnotizante.
Se já possuis uma cópia de Ghost of Tsushima na PS4, poderás transferir o teu save para a PS5 para continuares de onde paraste. Para novos jogadores, o novo conteúdo da Ilha Iki estará disponível a partir do Acto 2 de Ghost of Tsushima, depois de chegar à região de Toyotama.
Para os caçadores de troféus as notícias são ainda melhores! Apesar de Ghost of Tsushima ser um jogo que vale muito a pena platinar, quem já tiver conseguido a platina na versão PS4 pode transferir o save para a PS5 para ter uma nova platina sem precisar de passar o jogo todo outra vez.
Ghost of Tsushima: Director’s Cut veio optimizar um jogo que já era quase perfeito. Se nunca jogaram é, definitivamente, uma compra obrigatória. Se já têm o jogo, considerem fazer o upgrade porque vale bem a pena.
Esta análise foi possível com o apoio da PlayStation Portugal!
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