Considerado por muitos o primeiro e verdadeiro grande lançamento next-gen da PlayStation, Horizon Forbidden West é dos jogos mais antecipados deste ano e tem feito correr muita tinta (ou neste caso, pixéis).
Depois da grande surpresa que foi Horizon Zero Dawn, todos os olhos estão postos nesta sequela. Tem tudo para correr bem, mas será que correu? Será que o jogo é aquela inovação incrível que todos esperávamos? Será que consegue viver de acordo com o hype? Analisemos, irmãos e irmãs gamers.
Para um jogo deste calibre é importante ter todo o material necessário para avaliar, com toda a justiça, o potencial máximo deste jogo. Recentemente, investi no meu set-up PlayStation e completar toda a família de acessórios que poderiam otimizar a minha experiência gaming. Comecei por comprar os phones PULSE 3D, mas a minha mais recente aquisição foi de uma Sony BRAVIA X90J de 50 polegadas. Para quem não conhece, é o televisor com o processador adequado para a PS5, com entrada HDMI 2.1 e com um display com frequência de 120 Hz.
Sejamos honestos, desde que o jogo foi anunciado como exclusivo para a PS5 que andamos a sonhar como serão os gráficos de Horizon Forbidden West. Estava tão ansioso com a antecipação que, ao ligar o jogo, sentia um formigueiro no estômago, como se fosse dar um primeiro beijo a uma nova namorada. E caros geeks, que gráficos soberbos. Nunca imaginei que um jogo pudesse ter tanta qualidade gráfica.
A envolvência dos cenários incríveis abre as portas para um dos jogos com maior densidade gráfica de sempre. O detalhe é tão elevado que, numa impressão inicial, até faz um pouco de confusão. Quando estamos com a Aloy parada ou entramos no Modo Fotografia, cada frame é uma autêntica obra de arte jogável. No entanto, jogando o jogo em si (Aloy em movimento), nota-se que a imagem está demasiado carregada de renderizações, podendo fazer um pouco de motion sickness, dor de cabeça e cansaço ao fim de umas horas a jogar. É um sentimento agridoce porque é daquelas situações em que nos sabe tão bem, mas faz-nos tão mal. Por causa disto entramos no debate eterno: resolução vs frame rate.
Ao contrário dos recentes lançamentos exclusivos para a PS5, Horizon Forbidden West não tem os modos gráficos do costume (Fidelity, Performance, Performance RT e, mais recentemente em Uncharted: Legacy of Thieves Collection, Performance+). Apenas temos os modos “Priorizar Qualidade” e “Priorizar Performance”, mas por motivos de clareza vou chamar a estes dois modos de Fidelity e Performance, respetivamente. Em nenhuma descrição no menu destes modos gráficos, está explicito qual a resolução e quais os fps, mas é seguro assumir que o modo Fidelity apresenta uma resolução 4K nativa a 30 fps e o modo Performance apresenta um frame rate estável a 60 fps, com uma resolução ajustada ligeiramente abaixo do 4K.
Procurei fazer uma análise ampla à diferença entre estes dois modos, saber o que cada um tem para oferecer e, eventualmente, perceber se há um melhor. Nas imagens abaixo estão três comparações diretas do mesmo frame do jogo (tirado com o Modo Fotografia) para os dois modos gráficos, Fidelity à esquerda e Performance à direita.
Não é preciso ter um olho muito cirúrgico para notar a diferença entre estes dois modos gráficos. Obviamente que, numa comparação com fotos “paradas”, o modo Fidelity ganhará sempre, mas é importante ter em consideração que jogando em movimento o desempenho gráfico varia e a experiência de jogo também.
Se têm interesse em explorar mais esta comparação, recomendo-vos este vídeo: Horizon: Forbidden West – PS5 vs PS4 Pro vs PS4 Performance Review | A Technical Marvel
Começa a ser cada vez mais popular a arte do virtual photography e jogos como Horizon Forbidden West vêm ajudar a promover esta atividade e criatividade entre os jogadores. Não só pelos gráficos e cenários incríveis, mas também por imensas opções de edição para dar aso à nossa imaginação e capturarmos a melhor foto possível.
Infelizmente tem duas falhas graves para quem usa este modo: não há um botão de atalho para ir diretamente ao modo fotografia, sendo necessário carregar no botão “Options” e então selecionar Modo Fotografia no menu, e a resolução não muda automaticamente para a mais elevada (como, por exemplo, no Marvel’s Spider-Man Remastered). São duas coisas bastante fáceis de corrigir e talvez possam ser adicionadas mais tarde num patch.
Em Horizon Forbidden West, temos umas das melhores contribuições do haptic feedback do DualSense. A imersão é total, ao ponto de se sentir o chão onde andamos e as folhas a roçar na Aloy. Sem dúvida umas das melhores integrações do DualSense a nível cinematográfico.
Os tempos de carregamento extremamente reduzidos têm uma contribuição enorme na jogabilidade. Não senti, em fase nenhuma do jogo, quebras que me fizessem sequer por um segundo olhar para o telemóvel ou ver as horas. Parecia que estava a jogar um filme, em que só havia interrupções se eu carregasse no botão de pausa. E por causa disso e da minha imersão total no jogo, perdi completamente a noção do tempo.
Todos estes recursos aumentam a experiência de jogabilidade e a imersividade numa história e ambiente gráfico que, já de si, é extremamente hipnotizante.
Horizon Forbidden West é um jogo que vai marcar esta geração de consolas. É a inovação necessária para elevar o gaming next-gen a alturas nunca antes imaginadas. É uma autêntica obra de arte, muito perto da perfeição e uma aquisição obrigatória para quem tem PS5.
Esta análise foi possível com o apoio da PlayStation!
Redes Sociais