Malta, se existe jogo de automóveis intemporal que vale a pena jogar, é toda a série Underground de Need for Speed. Quando isto apareceu foi na época dos afonsinhos, ou seja, quando começava a findar os cintos da resina, Safri-Duo, Coldplay e Robbie Williams começavam a ser uma realidade e a febre por carros alterados dava lugar ao primeiro Velocidade Furiosa e a revistas como a Maxi-Tuning! Também vos garanto uma coisa, este jogo foi Revolucionário!
Na noite de Olympic City, um condutor tenta por tudo chegar a ser um dos melhor condutores noturnos da cidade. Na margem das malhas da Lei, este menino arranja aliados que lhe dão peças e recompensas mediante corridas ganhas. Tem tudo são um mar de rodas, e rivais também irá encontrar. A partir daqui é só correr.
Particularidades? Nenhumas! Neste título conseguimos fazer praticamente tudo. Temos uma ampla variedade de carros como também conseguimos modificá-lo todo da porca ao parafuso! Escolhemos o nosso carro e na medida que vamos vencendo corridas e evoluindo no jogo vamos desbloqueando artilhanços. Qualquer modificação vem com o carimbo de uma marca oficial, como as jantes da Brembo por exemplo.
A banda sonora também é do catano, recheada de músicas atuais, para a altura é claro, aquela entrada com o ecrã inicial a ouvir Brom bom bom,ps, ptero pa tá tum, é linda!! (Tentei…) Carros também temos de tudo: Honda Civic, Subaru Impreza, Peugeot 206, VolksWagen Polo, Mitsubishi Eclipse, tudo para o “Quitanso”!
Para além do modo história e os clips brutais de começo de corridas ou de mecânicos a soldar e a montar motores, o nível de grafismo de cada um dos circuitos, carros, edifícios está fantástico, até do GPS na corrida gostei da forma como se movia!
O nosso carro é avaliado de três formas e nós de duas. A primeira será a aceleração, velocidade máxima e controlo. Há medida que evoluímos no jogo, somos avaliados pela reputação alcançada ao vencer as corridas e pelo estilo que o nosso carro tem. Esses pontos de estilo podem ser ganhos mediantes “drifts” que fazemos nas corridas, como tangentes feitos a outros automóveis sem lhes bater.
Temos cinco tipos de corridas, para não monotonizar o jogo. O circuito normal, no qual damos umas voltas à pista e temos de chegar em primeiros; Circuito com Knock Out, onde vão sendo eliminados os que fazem as piores voltas; Drag Racing, corridas de velocidade onde mediante a precisão das mudanças e controlo vencemos; corridas de Drift onde mediante a nossa qualidade de drifting podemos dar malhuço na malta; e corrida sem ser em circuito, com partida num lado da cidade e chegada no outro, sem voltas, na qual quem chegar em primeiro… vence!
Vou confessar-vos que este jogo não é totalmente fácil e altamente frustrante. Basta bater num qualquer empata ou caramelo que vamos de vela e a corrida fica perdida. Corridas de drag neste aspeto é uma frustração tremenda, onde muitas vezes o segredo é decorar a pista.
Nunca o acabei por mim, cheguei às últimas duas corridas e fui abaixo. Não querendo fazer spoilers, as duas últimas corridas se não me engano são de circuito, uma com umas 12 voltas e outra com 7, ou uma coisa desse género. Após uma semana a tentar não consegui passar aquela porcaria, o que é que eu fiz? Chamei reforços. Vem o meu amigo Marcelo de São Mamede e leva malhuço na primeira. Ficou mau e ia-me partindo a casa toda. Aquilo tornou-se uma questão pessoal e à segunda conseguiu passar a última missão… Digo-vos que foi atravessar o deserto do Sahara ao pé chochinho e sem água! Adoro este jogo!
Um abraço a todos e até à próxima!!
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