Quando Metroid Dread foi apresentado durante o Nintendo Direct da E3 2021, os fãs entraram em completo colapso com este surpreendente anúncio. Regressando à realidade das coisas, começámos a perguntar-nos: então em outubro vamos ter finalmente acesso ao quinto capítulo da história de Metroid em 2D, mas quero relembrar toda a história que está para trás. Qual é a melhor forma de fazer isso?
Antes de passar a esse ponto importante, deixem-me fazer algumas notas sobre a franquia Metroid. Ao longo da história da Nintendo no mundo das consolas e desta saga, foram lançados 13 jogos no mercado, com o décimo quarto e quinto a chegar no futuro. No entanto, há diferentes arcos de história a serem vividos por Samus e os jogadores têm à sua disposição vários tipos de estilos para experimentar.
O primeiro e principal arco de história de Metroid acontece nos quatro capítulos em 2D que vamos falar já de seguida. Além desses quatro capítulos principais, podemos encaixar nesse mesmo arco o videojogo Metroid Other-M, que apesar de não estar oficialmente na contagem, é situado entre a história do terceiro e quarto jogo. Outro universo que encontramos é o de Prime, onde temos a saga principal, Metroid Prime, com três jogos lançados e o quarto a caminho e um conjunto de spin-offs, lançados na Nintendo DS e Nintendo 3DS.
O primeiro jogo Metroid chegou às consolas pela primeira vez em 1986 ,no Famicom Disk System, sendo mais tarde lançado em cartucho na Famicom em 1987. Em 1988, chegou finalmente ao mercado americano e europeu, respetivamente. Esta é a primeira aventura de Samus e o primeiro jogo que podem pegar de toda esta saga. No entanto, em 2004, o Gameboy Advance recebeu Metroid: Zero Mission, que é um remake deste jogo original. Assim, temos à partida duas formas de jogar esta aventura.
Para os puristas, joguem Metroid na Nintendo Switch, através da aplicação NES, com o serviço online. Para a melhor experiência devem jogar Metroid: Zero Misson numa das seguintes plataformas:
Metroid: Zero Mission é um remake do jogo original, lançado em todo o mundo durante o ano de 2004, com um novo estilo gráfico, garantindo um sistema de ajuda para que o jogador não fique totalmente perdido nos mapas do jogo. Este aspeto torna este título relativamente mais curto que o original, mas é uma mais valia na aventura. Além do mais, a equipa de desenvolvimento acrescentou uma aventura extra perto do final do jogo, oferecendo um pouco mais de tempo ao curto título. Se querem mesmo ter a experiência original, depois de terminarem Zero Mission, ficará disponível para jogar a versão original. Assim, Metroid: Zero Mission é mesmo a versão definitiva para jogar a história original.
O segundo capítulo desta história surge no Gameboy entre 1991 e 1992. Este é também o primeiro jogo de toda a série a ser lançado para uma consola portátil. Com todas as limitações da consola portátil da Nintendo, que leva a um nível gráfico e de áudio aquém das espectativas, este jogo teve críticas muito boas e acabou por se tornar num grande capítulo neste universo. Já em 2017, a Nintendo lançou uma versão totalmente refeita para a Nintendo 3DS, que chamou de Metroid: Samus Returns.
Para os puristas, podem jogar Metroid II: Return of Samus através da Nintendo 3DS, visto que o jogo está disponível na Virtual Console do sistema. No entanto, a melhor experiência vai mesmo para a versão Metroid: Samus Returns, que podem jogar em qualquer uma da família de consolas 3DS, ou 2DS aconselhando uma das seguintes:
A nova versão do jogo acrescenta um nível de detalhe, grafismo, jogabilidade e mesmo acessibilidade para novos jogadores, que seria impossível recomendar outra forma de jogar. É preciso referir que o 3D deste jogo está muito bem conseguido. Por isso, se tiverem oportunidade de ter a experiência numa New Nintendo 3DS XL, tenham o modo ligado, nem que seja por alguns momentos, pois tenho a certeza que vão ficar muito agradados com o resultado. Metroid: Samus Returns é a versão definitiva para jogar este segundo capítulo da história.
Este, que é por muitos considerado um dos melhores jogos da série, nunca recebeu um tratamento para consolas mais recentes. Super Metroid, o terceiro capítulo da saga, chegou à Super Nintendo ao longo do ano de 1994, sendo uma sequela direta do jogo de Game Boy. Aproveita o novo estilo gráfico 16 bits para oferecer uma experiência mais moderna, garantindo um som incrível graças ao chip de áudio utilizado na Super Nintendo.
Aqui não há alternativas de jogo, por isso terão mesmo de ir à origem. No entanto, têm várias formas de o poder jogar neste momento, sendo elas as seguintes:
A melhor forma de jogar numa televisão atual é mesmo através de uma destas consolas da Nintendo, tendo sempre a alternativa de jogar na Super Nintendo original, numa televisão mais modesta. Para terem a experiência mais próxima da realidade, talvez seja mesmo a utilização da consola mini. Super Metroid é o terceiro capítulo da saga e aquele que mais revolucionou a indústria, oferecendo um estilo que ficaria para sempre marcado na indústria como Metroidvania! Este género que junta o que foi feito neste jogo com o formato utilizado em Castlevania.
O quarto capítulo da série de Samus em 2D chegou oficialmente em 2002. Em 2003, chegou ao Japão, para o Gameboy Advance e por lá ficou. Este é provavelmente um dos jogos mais bonitos em termos de sprites criados na série, com uma cor nos seus ambientes, inimigos e personagens muito característica e bem desenvolvida. É um jogo em que o som é tão perfeito quanto se possa imaginar e que deve ser totalmente jogado com a utilização de fones.
Já quando falamos da melhor versão para se jogar, aqui estamos próximos do primeiro jogo desta lista, com as plataformas a serem muito semelhantes para se tirar o melhor proveito de Metroid Fusion:
Este é provavelmente o jogo mais recomendado de toda a série, com o aspeto mais moderno e a jogabilidade mais refinada, sem contar com os remakes. Apesar de não ser muito comum as sequelas serem melhores que os jogos anteriores, aqui temos um caso bem diferente, com o quarto capítulo a melhorar em tudo em relação aos seus antecessores. Logicamente que os dias de hoje, com o remake do segundo jogo, mudam um pouco esta conversa, no entanto o jogo continua a destacar-se como um dos melhores da série e um obrigatório para qualquer amante de videojogos.
Fazer só esta referência a quem quer ter toda a experiência dos Metroids 2D. Este jogo, apesar de fugir um pouco e não ser totalmente aceite pelos fãs, devido a ser um jogo menos bem conseguido, entra também na narrativa, como um intermédio entre o terceiro e o quarto capítulo. A melhor experiência deste jogo, que foi apenas lançado na Wii, é mesmo jogar numa Wii U, devido às possibilidades HD da consola.
A saga 2D Metroid é realmente incrível e marcou a indústria em muitos aspetos. Não se deixem enganar se pensam que o lore de Metroid são apenas estes jogos, pois a série Prime também faz parte do mesmo universo, no entanto são arcos de história diferentes. Agora que já sabes a melhor forma de jogar Metroid 2D, podes começar a preparar a tua jornada para viver o mundo de Metroid Dread, que será lançado na Nintendo Switch em outubro de 2021.
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