A mais recente entrada de Saints Row chegou finalmente e assume-se como uma espécie de reboot à série original. Para quem nunca jogou nenhum jogo desta série (como eu), pode ser uma excelente altura para olhar com mais atenção, mas será que vale a pena?
Neste jogo, acompanhamos a história de um grupo de desajustados que se metem em confusões criminosas para poder pagar a renda de casa (um problema relacionável nos dias de hoje). O jogo começa com a criação da nossa personagem, que será a personagem principal do jogo, em junção com o seu grupo de amigos. Para todos os efeitos, a nossa personagem não tem nome, mas o jogo chama-lhe de Boss, que é o que estamos destinados a ser.
Foi nesta secção da personalização que eu percebi que no que me estava a meter. As personalizações em Saints Row são absolutamente ridículas! Dá para personalizar quase tudo! Não só podemos escolher os traços básicos da nossa cara, cores de cabelos e estrutura corporal, também podemos escolher o nosso estilo de roupa excêntrico. Se preferimos ter braços/pernas reais ou próteses, o tamanho do nosso peito e, nos homens, o tamanho do material (se é que me entendem).
Durante a minha jornada, senti algumas dificuldades durante os momentos de combate. O movimento da personagem não é muito fluido e isso acaba por prejudicar alguns momentos mais intensos de tiroteios ou perseguições. É um jogo que nos deixa fazer tudo logo ao início, mas não nos ensina nada com a prontidão necessária. Há coisas mais intuitivas que outras, mas acabei por dar por mim, ao fim de umas horas de jogo, a perceber que estava a usar mal uma habilidade quando (por causa da história) me finalmente ensinam.
Do mesmo modo, senti que o ritmo do jogo era um bocado irregular. Ora avançava muito rápido, ora demasiado lento. Chegava a uma parte em que achava que finalmente iria começar a jogar o jogo, mas afinal ainda estou com tutoriais.
É um jogo cheio de coisas para fazer, com um mapa gigante para explorar e em que até os NPC’s são divertidos de observar. Não peca em ser demasiado cheio. É divertido construir o nosso império criminoso e, basicamente, tomar posse da cidade.
Uma coisa que gosto de falar, porque marca muita esta nova geração de consolas, são os modos gráficos. Tal como muitos jogos que têm sido lançados recentemente, Saints Row tem várias opções gráficas para satisfazer todo o tipo de gamers. Pessoalmente, gostei de jogar em 1440p High Framerate porque, honestamente, não senti que perdi muita qualidade gráfica em prol de um maior frame rate, que fez toda a diferença. Recomendo também a mexer um pouco em todas as definições para deixarem o jogo bem ao vosso jeito. Tive que ajustar imensas coisas para me sentir mais confortável a jogar. Algo que achei bastante interessante foi o facto se ser possível ajustar o nível de dificuldade do jogo ao nosso gosto e estilo.
Saints Row é um jogo diferente, mas ao mesmo tempo familiar. Parece uma mistura de GTA com Burnout Paradise e Just Cause… só que em esteroides. É um jogo que não tem medo de ser violento nem ofensivo. Infelizmente, falhou em se assumir como um verdadeiro jogo desta nova geração.
Esta análise foi possível com o apoio da Ecoplay!
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