Wakanda perdeu o seu rei e o seu protetor, e entra agora numa nova fase, onde as potências mundiais decidem aproveitar-se do que de melhor o país tem para reproduzir, o vibranium.
Após a morte de T’Challa, Ramonda, sua mãe e de Shuri, subiu ao trono, e é agora a governante de Wakanda. Mas o povo ainda procura um novo protetor. Mas quem será digno de envergar o manto de Black Panther?
De regresso a este lugar mágico e rico, está Letitia Wright, Lupita Nyong’o, Angela Bassett, Danai Gurira e Winston Duke. Somos igualmente introduzidos a duas novas personagens dos comics, Riri Williams/Ironhearth, interpretada por Dominique Thorne e, Namor, o anti-herói da banda desenhada faz a sua primeira aparição live-action, e é interpretado por Tenoch Huerta. Infelizmente, e devido a problemas de saúde que já o acompanhavam há alguns anos, Chadwick Boseman não regressa para interpretar a personagem titular, devido ao seu falecimento em Agosto de 2020. Kevin Feige e a Marvel Studios optaram por retirar a personagem do Rei T’Challa, de forma a honrar o legado deixado pelo ator.
Na consequência da morte do Rei T’Challa, somos levados por uma banda sonora de excelente qualidade, que nos faz chorar e sorrir. Ao longo do filme, a música acompanha as diferentes tonalidades, envolvendo-nos ainda mais na sua história, nas tradições, nos costumes e na cultura dos diferentes povos representados. A banda sonora de Black Panther: Wakanda para Sempre transporta-nos para um mundo incrível, provocando diferentes sentimentos ao longo das mais de duas horas de filme.
Também a representação das tradições do povo de Wakanda, durante o funeral do Rei T’Challa, como toda a simbologia, as vestes, a música, entre outros costumes, fazem de Wakanda um reino como tantos outros, rico em história, crenças e representatividade. É interessante obter conhecimento sobre diferentes culturas, algo que o primeiro Black Panther fazia tão bem, e que acrescenta valor, aos fãs dos comics e dos filmes.
Namor, ou K’uk’ulkan é o rei da cidade submersa Talokan, perto do Yucatán. Apresentado como herói, anti-herói e por vezes vilão, Namor é talvez um dos personagens mais complicados da Marvel. Apesar de ao longo da sua história nas diferentes bandas desenhadas, ter lutado ao lado dos X-Men, dos Defenders e até de Captain America na II Guerra Mundial, Namor é uma personagem que se deixa levar pelo seu temperamento e arrogância, características que são espelhadas em Black Panther: Wakanda para Sempre. O vilão deste filme, ao contrário de tantos outros que já nos foram apresentados pelas diferentes fases da Marvel Cinematic Universe, é alguém determinado a procurar uma parceria como o povo de Wakanda a fim de defrontar o resto do mundo. Namor é uma personagem interessante, não só pela sua história, mas também pela riqueza do seu povo, na cidade submersa de Talokan.
Black Panther: Wakanda para Sempre é um filme visualmente incrível, com uma banda sonora emocionante e um vilão coeso, mas que peca pela sua longevidade e pelos efeitos visuais pouco limados. É um filme sobre perda, luto, e a lembrança de um rei e de um legado, uma combinação emocionante de lágrimas e sorrisos, num dos melhores filmes da Fase 4 da Marvel.
Esta análise foi possível com o apoio da NOS Audiovisuais!
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